McDonald´s, Bob´s, Subway... como elas alimentam a Martin-Brower
Cuidar da logística das grandes redes de fast food já é um negócio de R$ 1,5 bi para a Martin-Brower
Tatiana Vaz
Publicado em 19 de março de 2012 às 10h14.
São Paulo – Se você nunca ouviu falar da Martin-Brower, não se preocupe – ela não aparece muito na mídia. Mas se você já comeu no McDonald’s , Bob’s ou Subway, já contou também com os serviços dessa empresa: ela é a responsável por garantir que os hambúrgueres e outros produtos saiam das fábricas e cheguem às lanchonetes.
“Sabemos exatamente o que cada lanchonete que atendemos consome por semana, o que é preciso comprar e de quem e adequamos esses estoques para datas promocionais”, diz Tupanangyr Gomes Filho, presidente da Martin-Brower na América Latina.
Fundada há mais de 50 anos, a empresa foi criada praticamente para fazer as entregas da rede McDonald´s nos Estados Unidos, trabalho que exigia um sistema inteligente capaz de gerenciar com rapidez tudo o que cada lanchonete precisaria de estoque para ser abastecida. Hoje, apenas nos Estados Unidos são mais de 8.000 restaurantes da rede atendidos pela companhia.
No Brasil, a empresa faz a entrega de todas as lanchonetes do McDonald´s, desde que a rede chegou ao país, há 30 anos. Os demais clientes são redes menores como Ráscal e Gelateria Parmalat. Subway e Bob´s também são atendidos desde o ano passado, mudança que fez com que a companhia elevasse o número de pontos atendidos de 800, em 2010, para 2.300 restaurantes este ano.
A expansão fez com que a companhia elevasse os investimentos no país e tivesse de contratar mais 474 pessoas para se adequar à nova demanda – o número de funcionários no país subiu para 798 no período. As entregas são feitas a partir dos sete centros de distribuição da companhia, localizados em São Paulo, Curitiba, Juiz de Fora, Recife e Rio de Janeiro.
“Somos o maior distribuidor do Subway nos Estados Unidos; fazemos mais de 40% das entregas”, diz Gomes Filho. “Estudamos como adequar hoje essa experiência às necessidades da rede no Brasil, onde estamos montando um histórico de comportamento de consumo do zero”. A previsão é de que a companhia fature por volta de 1,5 bilhão de reais este ano, 25% mais que o faturado no ano passado.
Entregas pelo mundo
Não é apenas no Brasil que os negócios da Martin-Brower crescem. Desde que comprou a unidade de logística da Keystone Foods, a maior fornecedora de hambúrgueres do McDonald’s mundial e controlada hoje pelo Marfrig , a Martin-Brower se tornou uma empresa global e incluiu em seus roteiros de entrega países como França, Inglaterra, Coreia e Kuwait – antes, as entregas eram restritas aos Estados Unidos, Canadá, Brasil, Costa Rica, Panamá e Porto Rico.
Com isso, a estimativa é que o número de funcionários tenha crescido de 9.000 para 15.000, além do faturamento que passou de 7 bilhões de dólares para 12 bilhões de dólares. “Tanta mudança fará com que concentremos nossos esforços em adequar os negócios para atender mais clientes em uma nova estrutura”, afirma Tupanangyr.
A área de tecnologia, base estratégica do negócio logístico, também exigirá mais investimentos. A empresa, que já conta com data centers nos Estados Unidos e Brasil, também planeja um data center na Europa e Ásia.
No Brasil, entre os desafios do negócio, está a centralização de fornecedores das redes, a grande maioria concentrada nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo. “É como se os fornecedores se encontrassem em Moscou e as entregas tivessem que ser feitas em Lisboa”, diz o executivo.
São Paulo – Se você nunca ouviu falar da Martin-Brower, não se preocupe – ela não aparece muito na mídia. Mas se você já comeu no McDonald’s , Bob’s ou Subway, já contou também com os serviços dessa empresa: ela é a responsável por garantir que os hambúrgueres e outros produtos saiam das fábricas e cheguem às lanchonetes.
“Sabemos exatamente o que cada lanchonete que atendemos consome por semana, o que é preciso comprar e de quem e adequamos esses estoques para datas promocionais”, diz Tupanangyr Gomes Filho, presidente da Martin-Brower na América Latina.
Fundada há mais de 50 anos, a empresa foi criada praticamente para fazer as entregas da rede McDonald´s nos Estados Unidos, trabalho que exigia um sistema inteligente capaz de gerenciar com rapidez tudo o que cada lanchonete precisaria de estoque para ser abastecida. Hoje, apenas nos Estados Unidos são mais de 8.000 restaurantes da rede atendidos pela companhia.
No Brasil, a empresa faz a entrega de todas as lanchonetes do McDonald´s, desde que a rede chegou ao país, há 30 anos. Os demais clientes são redes menores como Ráscal e Gelateria Parmalat. Subway e Bob´s também são atendidos desde o ano passado, mudança que fez com que a companhia elevasse o número de pontos atendidos de 800, em 2010, para 2.300 restaurantes este ano.
A expansão fez com que a companhia elevasse os investimentos no país e tivesse de contratar mais 474 pessoas para se adequar à nova demanda – o número de funcionários no país subiu para 798 no período. As entregas são feitas a partir dos sete centros de distribuição da companhia, localizados em São Paulo, Curitiba, Juiz de Fora, Recife e Rio de Janeiro.
“Somos o maior distribuidor do Subway nos Estados Unidos; fazemos mais de 40% das entregas”, diz Gomes Filho. “Estudamos como adequar hoje essa experiência às necessidades da rede no Brasil, onde estamos montando um histórico de comportamento de consumo do zero”. A previsão é de que a companhia fature por volta de 1,5 bilhão de reais este ano, 25% mais que o faturado no ano passado.
Entregas pelo mundo
Não é apenas no Brasil que os negócios da Martin-Brower crescem. Desde que comprou a unidade de logística da Keystone Foods, a maior fornecedora de hambúrgueres do McDonald’s mundial e controlada hoje pelo Marfrig , a Martin-Brower se tornou uma empresa global e incluiu em seus roteiros de entrega países como França, Inglaterra, Coreia e Kuwait – antes, as entregas eram restritas aos Estados Unidos, Canadá, Brasil, Costa Rica, Panamá e Porto Rico.
Com isso, a estimativa é que o número de funcionários tenha crescido de 9.000 para 15.000, além do faturamento que passou de 7 bilhões de dólares para 12 bilhões de dólares. “Tanta mudança fará com que concentremos nossos esforços em adequar os negócios para atender mais clientes em uma nova estrutura”, afirma Tupanangyr.
A área de tecnologia, base estratégica do negócio logístico, também exigirá mais investimentos. A empresa, que já conta com data centers nos Estados Unidos e Brasil, também planeja um data center na Europa e Ásia.
No Brasil, entre os desafios do negócio, está a centralização de fornecedores das redes, a grande maioria concentrada nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo. “É como se os fornecedores se encontrassem em Moscou e as entregas tivessem que ser feitas em Lisboa”, diz o executivo.