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"MC CEO" apresenta seu hip hop – eis um executivo em treinamento

FedEx, Bayer e até a polícia já aderiram à onda de colocar seus executivos para cantar e rebolar – de fato

Show de hip hop nos Estados Unidos: fazendo a cabeça dos executivos americanos (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2011 às 16h43.

São Paulo – Um grupo de DJs e MCs discute a mixagem de um trecho da música, enquanto outros repassam a letra. Aos poucos, um hip hop brota da balbúrdia. Não, não é um dia comum em um estúdio. Trata-se do novo programa de formação de gestores da universidade americana de Pittsburgh.

Os aspirantes a músicos são, na verdade, executivos de grandes empresas que, durante o programa, abandonam seus nomes verdadeiros e adotam pseudônimos artísticos – sim, a sala está cheia de MC isso e MC aquilo.

O programa foi proposto à Universidade de Pittsburgh pelo produtor Emmai Alaquiva em 2007. Vencedor de um prêmio Emmy, Alaquiva concebeu inicialmente o projeto como uma atividade extracurricular para crianças carentes. O sucesso, porém, chamou a atenção de empresas como a FedEx, a Bayer, UPMC e até do departamento de polícia da cidade.

As empresas passaram a mandar, então, seus executivos para o Hip-Hop On L.O.C.K. – como é chamado o curso.

Show de calouros

Segundo o site do projeto, há vários motivos para que as empresas coloquem seus executivos, literalmente, para rebolar ao som do hip hop. Ao deixar de lado suas identidades reais e adotar pseudônimos, os executivos são obrigados a tentar se integrar em um novo grupo a partir do zero – sem fazer valer o peso de sua experiência em áreas que são a sua zona de conforto.

Cantor, letrista, músico, engenheiro de som, DJ, operador de câmera... não há nada comparável a especialista em matemática financeira, engenharia de produção ou coisas do gênero. E é essa a vantagem, segundo seus idealizadores. O executivo terá que desenvolver, rapidamente, habilidades como criatividade, trabalho em grupo, liderança e desinibição, entre outros.

Algumas equipes chegam a gravar um CD inteiro e a produzir videoclips com suas músicas. O risco é as pessoas gostarem mais do hip hop do que do mundo corporativo – e trocarem de vez a gravata pelo boné e as roupas largas.

Veja, abaixo, um clipe do projeto.

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São Paulo – Um grupo de DJs e MCs discute a mixagem de um trecho da música, enquanto outros repassam a letra. Aos poucos, um hip hop brota da balbúrdia. Não, não é um dia comum em um estúdio. Trata-se do novo programa de formação de gestores da universidade americana de Pittsburgh.

Os aspirantes a músicos são, na verdade, executivos de grandes empresas que, durante o programa, abandonam seus nomes verdadeiros e adotam pseudônimos artísticos – sim, a sala está cheia de MC isso e MC aquilo.

O programa foi proposto à Universidade de Pittsburgh pelo produtor Emmai Alaquiva em 2007. Vencedor de um prêmio Emmy, Alaquiva concebeu inicialmente o projeto como uma atividade extracurricular para crianças carentes. O sucesso, porém, chamou a atenção de empresas como a FedEx, a Bayer, UPMC e até do departamento de polícia da cidade.

As empresas passaram a mandar, então, seus executivos para o Hip-Hop On L.O.C.K. – como é chamado o curso.

Show de calouros

Segundo o site do projeto, há vários motivos para que as empresas coloquem seus executivos, literalmente, para rebolar ao som do hip hop. Ao deixar de lado suas identidades reais e adotar pseudônimos, os executivos são obrigados a tentar se integrar em um novo grupo a partir do zero – sem fazer valer o peso de sua experiência em áreas que são a sua zona de conforto.

Cantor, letrista, músico, engenheiro de som, DJ, operador de câmera... não há nada comparável a especialista em matemática financeira, engenharia de produção ou coisas do gênero. E é essa a vantagem, segundo seus idealizadores. O executivo terá que desenvolver, rapidamente, habilidades como criatividade, trabalho em grupo, liderança e desinibição, entre outros.

Algumas equipes chegam a gravar um CD inteiro e a produzir videoclips com suas músicas. O risco é as pessoas gostarem mais do hip hop do que do mundo corporativo – e trocarem de vez a gravata pelo boné e as roupas largas.

Veja, abaixo, um clipe do projeto.

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