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Mastercard quer atingir milhões com acordo com Banco Mundial

Esse é um passo da estratégia da empresa de universalizar o acesso financeiro até 2020


	MasterCard: esse é um passo da estratégia da empresa de universalizar o acesso financeiro até 2020
 (REUTERS/Soe Zeya Tun)

MasterCard: esse é um passo da estratégia da empresa de universalizar o acesso financeiro até 2020 (REUTERS/Soe Zeya Tun)

Karin Salomão

Karin Salomão

Publicado em 23 de abril de 2015 às 18h43.

São Paulo - A MasterCard firmou uma parceria com uma instituição do Banco Mundial para atingir milhões de pessoas que ainda não têm acesso a meios de pagamentos eletrônicos.

Junto com a IFC, Corporação Financeira Internacional do Banco Mundial, o acordo irá partilhar riscos de oferecer cartões ou outras formas eletrônicas de pagamento em países emergentes.

Isso irá facilitar o acesso e levará à emissão de milhões de novos cartões de pagamento, em sua maioria cartões de débito para consumidores de baixa renda.

Segundo a Mastercard, esse é um passo da estratégia da empresa de universalizar o acesso financeiro até 2020. Para a empresa, no futuro, todos os meios de pagamento serão eletrônicos.

Ajay Banga, CEO da MasterCard disse que “para alcançar o objetivo de levar serviços financeiros a mais 500 milhões de pessoas até 2020, temos todos de colocar a mão na massa e ser criativos ao estabelecer parcerias público-privadas”.

Segundo a empresa de cartões, os pagamentos eletrônicos reduzem custos e aumentam a segurança das transações, beneficiando pequenas empresas e consumidores.

O mecanismo criado pelas duas instituições, no valor de 250 milhões de dólares, é uma forma alternativa de cobrir os riscos de liquidação entre as instituições financeiras em mercados emergentes. O projeto facilita que bancos se unam à rede MasterCard.

"O mecanismo é um passo fundamental nos esforços do Banco Mundial para apoiar o desenvolvimento e a expansão dos pagamentos eletrônicos do setor privado em mercados emergentes", disse o CEO e vice-presidente executivo da IFC Jin-Yong Cai, em nota.

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