Negócios

Marfrig diz que alta do dólar beneficia margens

A companhia vê "leve melhora" nas cotações de produtos exportados no segundo trimestre

Os dois novos negócios complementam a estratégia do Marfrig na China (Divulgação)

Os dois novos negócios complementam a estratégia do Marfrig na China (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2012 às 18h26.

São Paulo - A Marfrig considera que a elevação do câmbio é benéfica para as margens da companhia, importante exportadora de carnes do Brasil, e não preocupa em relação ao endividamento da empresa.

"A elevação de câmbio é muito benéfica para as nossas margens, e uma eventual elevação de câmbio pode ser absorvida com relativa tranquilidade pela empresa para cálculo de endividamento...", disse o diretor de Relações com Investidores, Ricardo Florence, em teleconferência com analistas.

Os investidores testavam o câmbio de 2 reais pela segunda sessão consecutiva nesta terça-feira, em mais um dia de aversão ao risco no exterior devido ao impasse político na Grécia.

Na segunda-feira, o dólar atingiu o maior valor desde julho de 2009 frente ao real.

A companhia vê "leve melhora" nas cotações de produtos exportados no segundo trimestre, mas os patamares em dólar ainda não estão "parelhos" com o mesmo período do ano anterior, de acordo com informações divulgadas durante a teleconferência para comentar os resultados do primeiro trimestre.

A empresa de alimentos encerrou o primeiro trimestre com alta de 46,7 por cento no lucro líquido em relação ao mesmo período do ano passado, para 34,5 milhões de reais.

Acompanhe tudo sobre:AlimentosAlimentos processadosCâmbioCarnes e derivadosEmpresasEmpresas brasileirasMarfrigTrigo

Mais de Negócios

No lugar do call center, IA que cobra dívidas fecha mais de R$ 54 milhões em acordos em três meses

De olho na Agenda 2030, a Cedro Participações avança em seus compromissos ESG

Destruída pelas águas, indústria de vidros do RS vai se reerguer em novo local — agora, longe do rio

Criada na Bayer e investida da Yara, Bravium e Itaú BBA, essa startup quer ser o marketplace do agro

Mais na Exame