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Marcopolo busca ampliar presença feminina

Com 7% de colaboradoras, fabricante gaúcha de ônibus participa de seminário ao lado da Natura e ABN Amro, com mais de 60% de mulheres em sua força de trabalho

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 09h26.

Quando comparada a empresas com Natura e ABN Amro, a Marcopolo parece uma empresa que não prioriza a contratação de mulheres. Há atualmente na companhia gaúcha 392 colaboradoras, 7% da força de trabalho. Na Natura e no banco holandês, elas são mais de 60% dos funcionários. Apesar de pequeno, o total de participação feminina na Marcopolo é um bom começo para uma fabricante de carrocerias de ônibus.

"Como em todo lugar, também aqui na região há um novo posicionamento da mulher, buscando consolidar e ampliar seu espaço no mercado de trabalho", diz Paulo Ricardo Smidt, diretor de RH da Marcopolo. Como reconhecimento pela prioridade corporativa à inclusão das mulheres, Smidt vai representar a montadora foi convidada pela revista Você S/A para participar do IV Encontro das Melhores Empresas para Você Trabalhar, nesta quinta-feira (28/10), em São Paulo.

Smidt vai debater justamente com executivos da Natura e do ABN Amro. "Acredito que fomos convidados para servir como contraponto", afirma Smidt, "afinal ainda somos uma companhia masculina, de soldadores, montadores e mecânicos".

O executivo aponta dificuldades naturais para a ampliação do número de funcionárias. "Embora não haja limite da parte da empresa para a entrada de mulheres em nosso quadro funcional, ocorrem barreiras naturais. Elas quase não procuram, por exemplo, colocação nos postos de soldadora. A demanda é ínfima." Apesar das limitações, a Marcopolo já conta com engenheiras e inspetoras de qualidade. Mas ainda possui poucas mulheres em postos de comando apenas uma gerente de marketing e "algumas supervisoras".

A Marcopolo não fixou metas de contratação de colaboradoras. "Também não queremos limitar o ingresso de homens na empresa. Estamos apostando em um processo natural de diversificação de nosso quadro de funcionários", diz Smidt. "Por mim, faria meio a meio. Constatamos que a criatividade e inovação aumentam com a complementaridade de estilos de atuação profissional de mulheres e homens."

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