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Março sinaliza vendas recordes de veículos

São Paulo - As montadoras se preparam, a partir de amanhã, para o melhor mês da história do setor, com projeções de superar a marca de 308 mil veículos vendidos em setembro, até agora o recorde mensal. Haverá feirões durante o mês todo nas fábricas, revendas e em espaços nobres utilizados para esses eventos. A […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.

São Paulo - As montadoras se preparam, a partir de amanhã, para o melhor mês da história do setor, com projeções de superar a marca de 308 mil veículos vendidos em setembro, até agora o recorde mensal. Haverá feirões durante o mês todo nas fábricas, revendas e em espaços nobres utilizados para esses eventos. A proximidade do fim da redução da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), em vigor há um ano e dois meses, será o principal motor dos negócios em março, confiam as empresas.

A previsão de montadoras e concessionárias é de vendas próximas a 320 mil veículos em março, incluindo caminhões e ônibus. Em fevereiro, mês curto em relação aos demais e com o feriado de carnaval no meio, foram vendidas cerca de 215 mil unidades, quase 2 mil a mais do que no mês anterior. Quinta-feira, os licenciamentos já atingiam 201,6 mil unidades. O balanço final deve sair amanhã.

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Desta vez, as montadoras não estão "chorando" o fim de um benefício, como é de costume, embora alguns representantes do setor achem que não é o momento ideal para sua retirada. Em abril, os carros voltam a ser taxados com o IPI integral, o que deve resultar em aumento dos preços dos carros novos em 3,5% a 4%.

O setor foi contemplado com o subsídio em meados de dezembro de 2008, no auge da crise financeira internacional. A redução do imposto ajudou a indústria a obter vendas recordes em 2009, de 3,1 milhões de veículos, enquanto em quase todo o mundo os negócios despencaram por causa da crise.

Inicialmente previsto para durar três meses, o benefício foi renovado três vezes. "Agora não há nenhuma chance de prorrogação", informa um integrante do Ministério do Desenvolvimento.

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