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Maiores empresários sul-coreanos são ouvidos em caso sobre Park

Os deputados da Assembleia Nacional começaram interrogar os empresários sobre o caso de corrupção e tráfico de influência

Hyundai: acredita-se que as empresas doaram dezenas de milhões a fundações dirigidas por Choi Soon-sil

Hyundai: acredita-se que as empresas doaram dezenas de milhões a fundações dirigidas por Choi Soon-sil

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EFE

Publicado em 6 de dezembro de 2016 às 11h43.

Seul - Os líderes de oito dos maiores conglomerados empresariais da Coreia do Sul, entre eles Samsung Electronics e Hyundai, começaram a testemunhar nesta terça-feira em uma audiência pública pelo caso da "Rasputina coreana" que envolve a presidente Park Geun-hye.

Os deputados da Assembleia Nacional, em Seul, começaram interrogar os empresários sobre este caso de corrupção e tráfico de influência, em uma sessão transmitida pelas principais emissoras de TV do país.

Acredita-se que as empresas doaram dezenas de milhões a Mim-R e K-Sports, duas fundações dirigidas por Choi Soon-sil, a "Rasputina coreana".

Choi, amiga íntima da presidente, supostamente usou esta ligação para arrecadar o dinheiro dos grandes conglomerados e posteriormente desviar parte dos fundos para se apropriar deles.

As confissões dos empresários poderiam esclarecer se a presidente e sua amiga os extorquiram sob ameaças ou concederam favores em troca das doações.

Os olhares estão focados principalmente no vice-presidente da Samsung Electronics, Lee Jae-yong, presidente do grupo Hyundai Motor, Chung Mong-koo, e o presidente da Lotte, Shin Dong-bin.

No caso da Samsung, a maior empresa do país também fez a contribuição mais generosa, aproximadamente 25 bilhões de wons (cerca de US$ 20,5 milhões), dos quais uma parte foi transferida diretamente para "Rasputina".

O "caso Choi Soon-sil" despertou um forte indignação no país e gerou pedidos maciças de renúncia da presidente Park Geun-hye, a quem os promotores apontam como "cúmplice".

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