Negócios

Maiores aéreas dos EUA recorrem a empréstimos bilionários do governo

Companhias já receberam ajuda de US$ 25 bilhões para pagar salários e são candidatas a receber mais US$ 25 bilhões

Aéreas: companhias Estados Unidos assinaram cartas de intenção para obterem empréstimos federais (Romeo Ranoco/File Photo/Reuters)

Aéreas: companhias Estados Unidos assinaram cartas de intenção para obterem empréstimos federais (Romeo Ranoco/File Photo/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 7 de julho de 2020 às 18h35.

Última atualização em 7 de julho de 2020 às 21h47.

As maiores companhias aéreas dos Estados Unidos assinaram cartas de intenção para obter empréstimos federais e enfrentar a crise gerada pelas medidas devido à pandemia de coronavírus.

As companhias aéreas americanas já receberam ajuda de 25 bilhões de dólares para pagar salários e são candidatas a receber mais 25 bilhões sob um programa de empréstimo federal.

O Departamento do Tesouro afirmou que United Airlines, Alaska Airlines, Delta Air Lines, JetBlue Airways e Southwest Airlines assinaram cartas de intenção envolvendo o empréstimo, que inclui restrições ao pagamento a executivos e recompras de ações.

"Vamos trabalhar com as companhias aéreas para finalizarmos os acordos e fornecermos a elas a capacidade de acessarem estes recursos se optarem por isso", disse o secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, em comunicado.

Na semana passada, o departamento afirmou que acertou os termos sobre os empréstimos com cinco outras companhias aéreas, incluindo a American Airlines.

As companhias aéreas americanas têm até 30 de setembro para decidir se tomam o empréstimo. Elas poderão fazer demissões a partir de 1º de outubro.

Acompanhe tudo sobre:companhias-aereasCrise econômicaEstados Unidos (EUA)

Mais de Negócios

Como a mulher mais rica do mundo gasta sua fortuna de R$ 522 bilhões

Ele saiu do zero, superou o burnout e hoje faz R$ 500 milhões com tecnologia

"Bar da boiadeira" faz investimento coletivo para abrir novas unidades e faturar R$ 90 milhões

Haier e Hisense lideram boom de exportações chinesas de eletrodomésticos em 2024