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Macron diz que não é necessário reduzir participação do governo na Renault

Comentário do presidente francês contradiz declarações do ministro das Finanças, Bruno Le Maire, de que o governo está disposto a reduzir participação

Governo da França tem participação de 15% na Renault (Vincent Kessler/Reuters)

Governo da França tem participação de 15% na Renault (Vincent Kessler/Reuters)

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Reuters

Publicado em 27 de junho de 2019 às 14h51.

Tóquio — O presidente francês, Emmanuel Macron, disse nesta quinta-feira que não há necessidade de o governo reduzir sua participação na Renault e que ele quer que a aliança Renault-Nissan trabalhe no fortalecimento de suas sinergias.

As relações têm sido tensas entre os membros da aliança desde a recente detenção do ex-chefe Carlos Ghosn, mas Macron se referiu a isso como uma situação individual que não deveria afetar a parceria.

"Nada nesta situação justifica a mudança das participações acionárias cruzadas, nas regras de governança e na participação do Estado francês na Renault, que não tem nada a ver com a Nissan", disse Macron a repórteres.

O comentário de Macron contradiz as recentes declarações do ministro das Finanças, Bruno Le Maire, de que o governo está disposto a reduzir sua participação de 15% na Renault para reforçar a aliança entre a montadora e a japonesa Nissan.

"Desejo que o grupo mantenha sua estabilidade se concentrando no essencial, e que as sinergias entre a Renault e a Nissan continuem a ser fortalecidas", disse Macron, que está no Japão em visita oficial antes da reunião do G20 em Osaka.

"O futuro do grupo é como ele pode se tornar líder em veículos elétricos e um dos líderes em veículos autônomos... Eu acho que o futuro é mais uma integração crescente."

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