Lufthansa: a mais recente reestruturação resultará na perda de cerca de 150 cargos administrativos em um total de 1 mil ao redor do mundo (Michael Dalder/Reuters)
Da Redação
Publicado em 16 de setembro de 2015 às 15h49.
Essen - A Lufthansa está ampliando sua redução de custos com uma estrutura administrativa simplificada, que segundo a empresa impulsionará o lucro em 500 milhões de euros por ano e empossar um novo diretor para a marca de baixo custo Eurowings, o que aumentou as tensões nas disputas com pilotos.
A companhia aérea alemã, conhecida há muito tempo pelo foco nos clientes, está expandindo suas operações no mercado de marcas populares conforme rivaliza com empresas como Ryanair e easyJet pelas rotas de curta distância, mas medidas paralelas para conter custos encontraram resistência do sindicato de pilotos Vereinigung Cockpit.
A mais recente reestruturação resultará na perda de cerca de 150 cargos administrativos em um total de 1 mil ao redor do mundo, disse a companhia nesta quarta-feira, com o aumento de 500 milhões de euros nos lucros anuais sendo totalmente realizado em 2019.
A empresa espera alcançar lucro ajustado antes de juros e taxas (EBIT, na sigla em inglês) do ano completo de mais de 1,5 bilhão de euros, disse, com o presidente-executivo Carsten Spohr adicionando que a meta inclui custos de greves dos primeiros três trimestres.
Sob a nova estrutura, que se efetivará em 2016, a Lufthansa agrupará suas companhias aéreas centrais - Lufthansa, Austrian, Swiss e Brussels - sob a supervisão do membro do conselho executivo Harry Hohmeister, que se transferirá de seu cargo como presidente-executivo da Swiss
. A divisão da Eurowings será representada no Conselho de Administração por Karl Ulrich Garnadt, atual chefe da companhia aérea German, propriedade da Lufthansa. A divisão German fará uma cisão para ter o próprio Conselho.