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Lufthansa considera medida legal contra planos de greve

Companhia afirmou que a convocação vai muito além de uma "greve de alerta" e que custará à empresa dezenas de milhões de euros

Funcionários da companhia alemã Lufthansa em manifestação após as negociações salariais (Lisi Niesner/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2013 às 08h11.

Frankfurt - A companhia aérea alemã Lufthansa informou nesta sexta-feira que considera medidas legais contra a convocação de greve para segunda-feira feita pelo grupo sindical Verdi, que tenta pressionar a empresa em negociações salariais.

A Lufthansa afirmou que a convocação, que pede greve de um dia em uma série de aeroportos, incluindo o terceiro maior da Europa, Frankfurt, vai muito além de uma "greve de alerta" e que custará à empresa dezenas de milhões de euros.

Greves de alerta são uma ferramenta comum na Alemanha durante negociações salariais e geralmente são uma forma mais curta de paralisação antes que uma paralisação geral seja declarada. A Lufthansa já usou tribunais antes para impedir greves.

"É completamente fora de proporção", disse um porta-voz da Lufthansa. "Especialmente dado que há mais quatro datas de negociações que já foram acertadas." Trabalhadores representados pela Verdi já promoveram uma greve de um dia em 21 de março, forçando a Lufthansa a cancelar quase 40 por cento de seus voos naquele dia.

A Verdi representa cerca de 33 mil trabalhadores e afirmou que oferta salarial feita pela Lufthansa é "vergonhosa" e que representa uma queda no pagamento em termos reais ao longo dos próximos 12 meses.

A oferta da Lufthansa envolve reajuste de 1,2 por cento a partir de outubro e aumento de 0,5 por cento um ano depois, em um acordo que vai durar por 29 meses e que não prevê garantias de emprego.

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Frankfurt - A companhia aérea alemã Lufthansa informou nesta sexta-feira que considera medidas legais contra a convocação de greve para segunda-feira feita pelo grupo sindical Verdi, que tenta pressionar a empresa em negociações salariais.

A Lufthansa afirmou que a convocação, que pede greve de um dia em uma série de aeroportos, incluindo o terceiro maior da Europa, Frankfurt, vai muito além de uma "greve de alerta" e que custará à empresa dezenas de milhões de euros.

Greves de alerta são uma ferramenta comum na Alemanha durante negociações salariais e geralmente são uma forma mais curta de paralisação antes que uma paralisação geral seja declarada. A Lufthansa já usou tribunais antes para impedir greves.

"É completamente fora de proporção", disse um porta-voz da Lufthansa. "Especialmente dado que há mais quatro datas de negociações que já foram acertadas." Trabalhadores representados pela Verdi já promoveram uma greve de um dia em 21 de março, forçando a Lufthansa a cancelar quase 40 por cento de seus voos naquele dia.

A Verdi representa cerca de 33 mil trabalhadores e afirmou que oferta salarial feita pela Lufthansa é "vergonhosa" e que representa uma queda no pagamento em termos reais ao longo dos próximos 12 meses.

A oferta da Lufthansa envolve reajuste de 1,2 por cento a partir de outubro e aumento de 0,5 por cento um ano depois, em um acordo que vai durar por 29 meses e que não prevê garantias de emprego.

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