Lufthansa amplia assentos em voos internacionais
Companhia escolheu o Brasil como país estratégico dos seus negócios, aumentando a oferta para rotas no país
Da Redação
Publicado em 13 de maio de 2014 às 18h45.
Rio - Com crescimento de 50% em três anos no número de passageiros, a Lufthansa escolheu o Brasil como país estratégico dos seus negócios.
O grupo amplia em oito mil lugares a oferta de assentos em voos da Europa, o que representam um aumento e 60% na oferta, alcançada com a chegada de novas aeronaves 747-700 para as rotas no Rio de Janeiro.
"Hoje nós vemos o Rio de Janeiro receber muitos turistas, com um fluxo maior de passageiros chegando do que saindo", afirma Annette Taeuber, diretora-geral da companhia aérea no País.
A companhia também elevou em 10% a oferta em São Paulo, nos voos diretos para Frankfurt e Munique.
No último domingo, 11, o voo com as aeronaves Jumbo 747-8 foi o primeiro a pousar no novo terminal de Guarulhos. Até novembro, a Swiss, outra companhia do grupo, também inaugura quatro novos voos no terminal.
Segundo ela, o grupo tem expectativas de que, com o novo consórcio operador, o Galeão possa, no futuro, receber as aeronaves A-380, as maiores do mundo. Nenhum aeroporto do País está habilitado a recebê-las.
"Trabalhamos junto com as autoridades para alinhamento do que precisaríamos para operar, e foi um sucesso em Guarulhos. Pretendemos também conversar com o Galeão", completou.
Além do Brasil, somente o México obtém tanta atenção do grupo, afirmou. Os dois vão na contramão de outros mercados emergentes que, para o grupo, já não são atrativos.
China e Índia, por exemplo, tiveram as operações e voos reduzidos. A Europa, apesar do recente aquecimento da economia, também não figura no cenário de expectativas de crescimento para o setor.
"Brasil e México são os únicos dois países no mundo onde vimos crescimento tão significativo", diz o gerente de comunicação, Nils Haupt.
Carga
A estratégia focada no País abrange também outros negócios da companhia. Na área de transportes de carga, há a intenção desenvolver com as companhias áreas locais espaços de manutenção de componentes.
O segmento de alimentação a bordo investiu na aquisição de cinco novas unidades no Nordeste nos últimos seis anos.
A maior aposta, entretanto, é no segmento de consultoria. A empresa já atua no exterior e atendia a clientes brasileiros, mas a partir da base na Alemanha, com consultores que trilharam carreira na companhia.
Entre os clientes constam a Petrobras, na área de gestão e segurança de aviação para as plataformas offshore, e o consórcio GRU Airports, do aeroporto de Guarulhos.
"Estamos negociando agora contratos de consultoria com o novo Galeão, ainda em fase inicial. "São conversas na área de infraestrutura e transportes de carga", explica a gestora do segmento, Liége Emmerz.
Rio - Com crescimento de 50% em três anos no número de passageiros, a Lufthansa escolheu o Brasil como país estratégico dos seus negócios.
O grupo amplia em oito mil lugares a oferta de assentos em voos da Europa, o que representam um aumento e 60% na oferta, alcançada com a chegada de novas aeronaves 747-700 para as rotas no Rio de Janeiro.
"Hoje nós vemos o Rio de Janeiro receber muitos turistas, com um fluxo maior de passageiros chegando do que saindo", afirma Annette Taeuber, diretora-geral da companhia aérea no País.
A companhia também elevou em 10% a oferta em São Paulo, nos voos diretos para Frankfurt e Munique.
No último domingo, 11, o voo com as aeronaves Jumbo 747-8 foi o primeiro a pousar no novo terminal de Guarulhos. Até novembro, a Swiss, outra companhia do grupo, também inaugura quatro novos voos no terminal.
Segundo ela, o grupo tem expectativas de que, com o novo consórcio operador, o Galeão possa, no futuro, receber as aeronaves A-380, as maiores do mundo. Nenhum aeroporto do País está habilitado a recebê-las.
"Trabalhamos junto com as autoridades para alinhamento do que precisaríamos para operar, e foi um sucesso em Guarulhos. Pretendemos também conversar com o Galeão", completou.
Além do Brasil, somente o México obtém tanta atenção do grupo, afirmou. Os dois vão na contramão de outros mercados emergentes que, para o grupo, já não são atrativos.
China e Índia, por exemplo, tiveram as operações e voos reduzidos. A Europa, apesar do recente aquecimento da economia, também não figura no cenário de expectativas de crescimento para o setor.
"Brasil e México são os únicos dois países no mundo onde vimos crescimento tão significativo", diz o gerente de comunicação, Nils Haupt.
Carga
A estratégia focada no País abrange também outros negócios da companhia. Na área de transportes de carga, há a intenção desenvolver com as companhias áreas locais espaços de manutenção de componentes.
O segmento de alimentação a bordo investiu na aquisição de cinco novas unidades no Nordeste nos últimos seis anos.
A maior aposta, entretanto, é no segmento de consultoria. A empresa já atua no exterior e atendia a clientes brasileiros, mas a partir da base na Alemanha, com consultores que trilharam carreira na companhia.
Entre os clientes constam a Petrobras, na área de gestão e segurança de aviação para as plataformas offshore, e o consórcio GRU Airports, do aeroporto de Guarulhos.
"Estamos negociando agora contratos de consultoria com o novo Galeão, ainda em fase inicial. "São conversas na área de infraestrutura e transportes de carga", explica a gestora do segmento, Liége Emmerz.