Lucro líquido da Odebrecht cai 51% em 2015
O resultado reflete elevação de 58% em sua dívida bruta, para R$ 13,98 bilhões, enquanto a dívida líquida foi de R$ 4 bilhões
Da Redação
Publicado em 3 de junho de 2016 às 15h27.
São Paulo - A Odebrecht Engenharia e Construção (OEC) informou que encerrou o ano de 2015 com lucro líquido de R$ 890 milhões, representando uma queda de 51% se comparado a 2014.
O resultado reflete elevação de 58% em sua dívida bruta, para R$ 13,98 bilhões, enquanto a dívida líquida foi de R$ 4 bilhões, diante a um saldo de disponibilidade de R$ 9,9 bilhões.
Segundo a assessoria de imprensa da OEC, a demonstração financeira auditada será publicada nos jornais nos próximos dias. A divulgação dos números está atrasada em um mês, o que levou os bônus da companhia a caírem no exterior no início de maio.
O release divulgado nesta sexta-feira, 3, mostra ainda que o caixa, quando medido em dólares, caiu 43% em 2015, para US$ 2,5 bilhões, de US$ 4,4 bilhões ao final de 2014.
A OEC explica que, dado seu porte e ao fato de que trabalha com adiantamento de clientes, utiliza seu caixa integralmente nas suas operações.
A receita bruta subiu 75%, para R$ 57,954 bilhões em 2015 na comparação com o ano anterior. O OEC diz que 87% deste faturamento é proveniente de operações internacionais, com receitas em dólares.
O montante é ao mesmo tempo impactado, principalmente, pela depreciação do real de quase 50% em 2015 e pela hiperinflação de 180,9% na Venezuela. Normalizando esses dois efeitos, a receita bruta ficou em linha com a de 2014.
O Ebitda (lucro antes de pagamento de juros, impostos, depreciações e amortizações) foi de R$ 5,8 bilhões, lastreado nos 161 contratos em execução, nos 18 países de atuação da empresa, diz o release.
A OEC informa que aproximadamente R$ 13 bilhões do faturamento gerado no exterior são provenientes da América Latina, que registrou forte crescimento das receitas em México, Peru e República Dominicana.
O restante está relacionado às obras na África e, em menor escala, em Portugal e Emirados Árabes Unidos.
A construtora lembra que, desde 2011, a participação do Brasil na receita total tem sido reduzida dos 45% registrados naquele ano para 13% em 2015, devido à queda da atividade econômica no País.
Em 2015, a carteira de projetos da OEC fechou o ano em US$ 28,1 bilhões. Os contratos internacionais representam 79% da carteira, enquanto que os do Brasil respondem por 21% - sendo que a fatia de obras privadas responde por 85%.
São Paulo - A Odebrecht Engenharia e Construção (OEC) informou que encerrou o ano de 2015 com lucro líquido de R$ 890 milhões, representando uma queda de 51% se comparado a 2014.
O resultado reflete elevação de 58% em sua dívida bruta, para R$ 13,98 bilhões, enquanto a dívida líquida foi de R$ 4 bilhões, diante a um saldo de disponibilidade de R$ 9,9 bilhões.
Segundo a assessoria de imprensa da OEC, a demonstração financeira auditada será publicada nos jornais nos próximos dias. A divulgação dos números está atrasada em um mês, o que levou os bônus da companhia a caírem no exterior no início de maio.
O release divulgado nesta sexta-feira, 3, mostra ainda que o caixa, quando medido em dólares, caiu 43% em 2015, para US$ 2,5 bilhões, de US$ 4,4 bilhões ao final de 2014.
A OEC explica que, dado seu porte e ao fato de que trabalha com adiantamento de clientes, utiliza seu caixa integralmente nas suas operações.
A receita bruta subiu 75%, para R$ 57,954 bilhões em 2015 na comparação com o ano anterior. O OEC diz que 87% deste faturamento é proveniente de operações internacionais, com receitas em dólares.
O montante é ao mesmo tempo impactado, principalmente, pela depreciação do real de quase 50% em 2015 e pela hiperinflação de 180,9% na Venezuela. Normalizando esses dois efeitos, a receita bruta ficou em linha com a de 2014.
O Ebitda (lucro antes de pagamento de juros, impostos, depreciações e amortizações) foi de R$ 5,8 bilhões, lastreado nos 161 contratos em execução, nos 18 países de atuação da empresa, diz o release.
A OEC informa que aproximadamente R$ 13 bilhões do faturamento gerado no exterior são provenientes da América Latina, que registrou forte crescimento das receitas em México, Peru e República Dominicana.
O restante está relacionado às obras na África e, em menor escala, em Portugal e Emirados Árabes Unidos.
A construtora lembra que, desde 2011, a participação do Brasil na receita total tem sido reduzida dos 45% registrados naquele ano para 13% em 2015, devido à queda da atividade econômica no País.
Em 2015, a carteira de projetos da OEC fechou o ano em US$ 28,1 bilhões. Os contratos internacionais representam 79% da carteira, enquanto que os do Brasil respondem por 21% - sendo que a fatia de obras privadas responde por 85%.