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Lucro do Iguatemi recua para R$40 mi no 3º trimestre

No ano passado, o resultado tinha sido influenciado por receita adicional referente a uma permuta de terreno no Complexo Iguatemi Esplanada

Iguatemi: no terceiro trimestre, as vendas mesmas áreas cresceram 2,4 % e as vendas mesmas lojas subiram 1% (FERNANDO MORAES/EXAME/Exame)
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Reuters

Publicado em 8 de novembro de 2016 às 19h07.

São Paulo - A administradora e incorporadora de shoppings centers Iguatemi teve lucro líquido de 40 milhões de reais no terceiro trimestre, abaixo dos 58 milhões de reais divulgados no mesmo período de 2015, enquanto a receita líquida teve leve expansão.

No ano passado, o resultado tinha sido influenciado por receita adicional referente a uma permuta de terreno no Complexo Iguatemi Esplanada, em Sorocaba, e ao exercício da opção de venda da fatia remanescente do Shopping Boulevard Iguatemi Rio.

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Tal efeito também respingou no lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), que caiu 5 por cento ano a ano, a 127,9 milhões de reais.

Excluindo efeito não recorrente, houve alta de 6,6 por cento. A margem Ebitda atingiu 79,4 por cento, abaixo dos 84,4 por cento de um ano antes.

A vice-presidente de relações com investidores da Iguatemi, Cristina Betts, reiterou à Reuters que a expectativa é de fechar 2016 com a margem Ebitda no topo das estimativas da companhia, de 73 a 77 por cento.

"É uma margem super boa", disse, atribuindo o desempenho principalmente a ganhos de eficiência operacional e disciplina na gestão dos custos.

No trimestre, os custos e despesas recuaram 13,2 por cento.

Cristina disse que a receita líquida de 2016 deve ficar no piso das projeções, de alta de 5 a 10 por cento. De julho a setembro, somou 161,1 milhões de reais, alta anual de 1,1 por cento. No acumulado do ano, subiu 4,3 por cento.

No terceiro trimestre, as vendas mesmas áreas cresceram 2,4 por cento e as vendas mesmas lojas subiram 1 por cento.

Ao mesmo tempo, os aluguéis mesmas lojas aumentaram 7,4 por cento e os aluguéis mesmas áreas tiveram elevação de 6,4 por cento.

Segundo a executiva, os números são positivos considerando o contexto econômico. A tendência, disse, é que continue assim,"mas ainda é difícil de imaginar uma recuperação fantástica com a economia também ainda não mostrando resultados".

Para o Natal, ela avaliou que a melhora na confiança e nas perspectivas para o país pode favorecer as vendas, mas nada extraordinário.

"Difícil imaginar um Natal que vai estourar a boca do balão."

No fim de setembro, a dívida líquida da companhia era de 1,78 bilhão de reais, ante 1,7 bilhão um ano antes. O indicador de alavancagem dívida líquida sobre Ebitda ficou em 3,4 vezes, ante 3,26 vezes um ano antes.

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