Lucro da Via cresce 103% no 2º trimestre puxado pelo e-commerce
A companhia, dona das redes Casas Bahia e Ponto, além do banco digital Banqi, registrou uma receita bruta no conceito GMV de 11,4 bilhões de reais
Reuters
Publicado em 11 de agosto de 2021 às 19h52.
A Via Varejo divulgou nesta quarta-feira que o lucro líquido do segundo trimestre cresceu 103% ante mesmo etapa de 2020, a 132 milhões de reais, apoiado no forte crescimento no comércio eletrônico, na esteira de medidas de isolamento social.
A companhia, dona das redes Casas Bahia e Ponto, além do banco digital Banqi, registrou uma receita bruta no conceito GMV de 11,4 bilhões de reais, expansão de 51% sobre o desempenho do mesmo período do ano passado.
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Segundo a empresa, cerca de 65% do GMV deveu-se às vendas digitais, que corresponderam a cerca de 7,5 bilhões de reais, incremento de 35,7% na base anual.
"Começamos o ano com 10 mil vendedores em nossa plataforma e em julho já batemos 70 mil", afirmou a companhia em comentário sobre o desempenho. O número de produtos disponíveis (SKUs) disparou de 3 milhões em março do ano passado para quase 30 milhões no final de junho deste ano.
O resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização ( Ebitda ) ajustado somou 485 milhões de reais, queda de 12,6% na comparação anual, com a margem encolhendo 4,4 pontos, para 6,2%. Analistas esperavam Ebitda de 550 milhões de reais, segundo a Refinitiv.
Focada em acelerar seu crescimento no comércio eletrônico ante grupos como Mercado Livre, Magazine Luiza e Americanas, a Via Varejo registrou salto de 47% nas despesas de vendas, gerais e administrativas, atingindo 2 bilhões de reais.
Segundo a empresa, a comparação "fica prejudicada" já que no segundo trimestre de 2020 o governo federal ofereceu medidas que beneficiaram as empresas por conta do cenário de pandemia, incluindo suspensão de contratos de trabalho, postergação e ou suspensão de pagamento de aluguéis e outros benefícios.
A companhia totalizou pouco mais de 4 milhões de clientes ativos no crediário em junho e com uma carteira de 4,74 bilhões de reais, aumento de 53% ante mesmo período de 2020.
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