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Lucro da Santos Brasil recua 8,7% no 4º trimestre

Entre outubro e dezembro, o lucro foi de R$ 78,8 milhões sob o impacto de aumento de custos no período


	Terminal Santos Brasil no Porto de Santos: custos com serviços prestados subiram 14%, e chegaram a R$ 213,5 milhões no quarto trimestre
 (Germano Lüders/EXAME)

Terminal Santos Brasil no Porto de Santos: custos com serviços prestados subiram 14%, e chegaram a R$ 213,5 milhões no quarto trimestre (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2014 às 19h13.

Rio de Janeiro - A Santos Brasil viu seu lucro líquido cair 8,7 por cento no quarto trimestre, em bases anuais, sob o impacto de aumento de custos no período.

Entre outubro e dezembro, o lucro foi de 78,8 milhões de reais, ante 86,3 milhões de reais um ano antes, informou a companhia nesta segunda-feira.

Os custos com serviços prestados subiram 14 por cento na mesma base de comparação e chegaram a 213,5 milhões de reais no quarto trimestre do ano passado.

No acumulado de 2013, o lucro caiu 5,6 por cento, para 255 milhões de reais.

A companhia encerrou o ano com dívida líquida de 198,7 milhões de reais, recuo de 33 por cento sobre o mesmo período de 2012.

Do lado operacional, a receita líquida consolidada totalizou 355,7 milhões de reais entre outubro e dezembro, com crescimento de 3,8 por cento em relação ao resultado de 2012.

O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) caiu 6 por cento no quarto trimestre ante 2012, para 128,9 milhões de reais.

Perspectivas

Para 2014, a Santos Brasil informou que concentrará os esforços na área comercial "para enfrentar um cenário mais competitivo".

A Santos Brasil afirmou que o novo ambiente regulatório - por conta da lei 12.815, promulgada em 2013 com o objetivo de ser o novo marco regulatório do setor portuário brasileiro - cria oportunidades para a companhia.

Segundo a empresa, além de permitir que contratos de concessão que possuem cláusula de prorrogação que ainda não foram exercidas podem antecipá-la por meio de investimentos, a lei extinguiu a distinção de carga própria e de terceiros, criando a possibilidade de investimentos em outros terminais de contêineres fora dos portos públicos.

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