Nova York - O lucro líquido da Pfizer caiu para US$ 2,13 bilhões no terceiro trimestre (US$ 0,34 por ação), de US$ 2,67 bilhões em igual período de 2014 (US$ 0,42 por ação).

Excluindo-se certos itens, porém, o lucro por ação da companhia subiu para US$ 0,60 por ação, de US$ 0,57 anteriormente, ficando acima da previsão dos analistas ouvidos pela Thomson Reuters, de US$ 0,51 por ação.

A Pfizer ainda elevou sua perspectiva para todo o ano, no momento em que se beneficia com a venda de novos remédios e trabalha para abarcar a recém adquirida Hospira.

No pré-mercado em Nova York, a ação da Pfizer subia 2,37%, às 9h47 (de Brasília). Até o fechamento da segunda-feira, o papel havia avançado 9% neste ano.

Durante o terceiro trimestre, a Pfizer concluiu um acordo de US$ 16 bilhões para comprar a concorrente menor, o que transformou a Pfizer em um importante ator no mercado emergente para versões mais baratas de drogas biotecnológicas bastante caras.

A gigante farmacêutica, como várias outras do setor, enfrenta uma série de vencimentos de patentes nos últimos anos, bem como a crescente competição com genéricos de medicamentos que eram sucesso, como o Lipitor, que combate o colesterol, e o Celebrez, para dor.

Com isso, a Pfizer confia em novos medicamentos para impulsionar suas vendas.

A companhia conseguiu uma alta de 13% em suas vendas de produtos inovadores, ou 12% se a variação cambial for suavizada. Mas houve uma queda de 16% no negócio de medicamentos já estabelecidos, ou recuo de 8% após ajustes.

Para todo o ano, a Pfizer novamente elevou sua perspectiva de lucro, esperando agora US$ 2,16 a US$ 2,20 por ação, acima da faixa anterior de entre US$ 2,04 e US$ 2,10 por ação.

A companhia agora prevê receita de US$ 47,5 bilhões a US$ 48,5 bilhões, quando antes esperava entre US$ 46,5 bilhões e US$ 47,5 bilhões.