Negócios

Lucro da BRF salta 42,8% no 4º trimestre de 2015

O Ebitda também cresceu no ano, 21,9%, para R$ 5,738 bilhões


	BRF: em 2015, a receita líquida totalizou R$ 32,197 bilhões, uma alta de 11% contra 2014
 (Germano Lüders/EXAME)

BRF: em 2015, a receita líquida totalizou R$ 32,197 bilhões, uma alta de 11% contra 2014 (Germano Lüders/EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2016 às 07h41.

São Paulo - A BRF registrou lucro líquido de R$ 1,415 bilhão no quarto trimestre de 2015, o que representou uma alta de 42,8% na comparação com o mesmo período do ano passado.

O Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 1,885 bilhão de outubro a dezembro do ano passado, um avanço de 7% ante igual intervalo de 2014. A margem Ebitda passou de 21,9% para 21%.

A receita líquida da BRF somou R$ 8,995 bilhões no quarto trimestre de 2015, um crescimento de 11,3% na comparação com o mesmo período de 2014.

Na mesma base de comparação, o resultado financeiro líquido ficou negativo em R$ 381 milhões, um avanço de 90% em relação ao resultado também negativo em 2014.

2015

No total de janeiro a dezembro do ano passado, o lucro líquido da BRF atingiu R$ 3,118 bilhões, uma alta de 46% na comparação com 2014.

O Ebitda também cresceu no ano, 21,9%, para R$ 5,738 bilhões. Neste período, a margem Ebitda avançou de 16,2% para 17,8%.

Em 2015, a receita líquida totalizou R$ 32,197 bilhões, uma alta de 11% contra 2014.

No acumulado do ano de 2015, o resultado financeiro foi negativo em R$ 1,670 bilhão, contra R$ 991 milhões em 2014.

Ações ordinárias

O conselho de administração da BRF aprovou o cancelamento de 60 milhões de ações ordinárias atualmente mantidas em tesouraria, sem redução do valor do capital social.

Em função do cancelamento de ações aprovado, o capital social da BRF passará a ser dividido em 812.473.246 ações ordinárias.

Uma Assembleia Geral será realizada para consignar a nova quantidade de ações.

Estrutura organizacional

O conselho de administração da BRF aprovou uma nova estrutura organizacional, no qual a companhia passa a contar com cinco vice-presidências: finanças e gestão; gente; marketing, inovação & qualidade; supply chain e legal & relações corporativas. A BRF no Brasil também passará a ter dois general manager (GM).

Diante da nova estruturação, a diretora-geral de operações no Brasil, Flávia Faugeres, deixa a companhia. Para sua função, entram o general manager de vendas & marketing, Rafael Ivanisk, e o de planejamento & distribuição, Leonardo Almeida Byrro.

O atual diretor de finanças e relações com investidores, Augusto Ribeiro Júnior, também deixa a BRF. Em sua posição assume Alexandre Borges, atual general manager Latam, como vice-presidente de finanças e gestão.

As antigas vice-presidências de marketing & inovação e de qualidade passam a ser integradas como vice-presidência de Marketing, Inovação & Qualidade, sendo comandada por Rodrigo Vieira, então VP de gente. Artur Tacla ingressa na BRF, assumindo a VP de Gente.

Na Europa e Eurásia, Colin Norton, atual CEO da BRF Invicta, assume no lugar de Roberto Banfi. Na América Latina, Jorge Luiz de Lima, assume como GM.

A África também passará a ter autonomia e estrutura organizacional, sendo liderada por Olavo Hartveld Cunha.

Acompanhe tudo sobre:AlimentaçãoAlimentosAlimentos processadosBRFCarnes e derivadosEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasIndústriaLucroSadiaTrigo

Mais de Negócios

Gestão de performance: os 5 erros mais comuns e como evitá-los

Vender a casa e continuar morando nela? Startup capta R$ 100 milhões para acelerar essa ideia

Os bilionários que mais ganharam dinheiro em 2024

Número de bilionários cresce no Brasil; soma das fortunas supera 230 bilhões de dólares