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Lei deve levar fatia do mercado de Slim a menos de 50%

Slim, que controla cerca de 80 por cento do mercado de telefonia fixa e 70 por cento do setor de telefonia móvel do México, poderia ser forçado a vender ativos

Carlos Slim: reforma criou um novo regulador de telecomunicações chamado de Ifetel, que poderá forçar Slim a compartilhar infraestrutura com concorrentes (Mark Wilson/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2013 às 11h12.

Cidade do México - A nova reforma na área de telecomunicações do México deve ser capaz de reduzir a fatia do magnata Carlos Slim no mercado de telefonia móvel local para menos de 50 por cento nos próximos cinco anos, disse um influente senador da oposição na quarta-feira.

Slim, que controla cerca de 80 por cento do mercado de telefonia fixa e 70 por cento do setor de telefonia móvel do México, poderia ser forçado a vender ativos de acordo com uma reforma constitucional aprovada neste ano.

A lei, apoiada por todos os lados do espectro político do México, tem como alvo a gigante de telefonia de Slim, a América Móvil, e a transmissora Televisa, do rival Emilio Azcárraga, símbolos poderosos da influência exercida por um grupo seleto de famílias sobre a segunda maior economia da América Latina.

O governo está criando uma legislação secundária para implementar a reforma, e Javier Lozano, presidente do comitê de transporte e comunicações do Senado, disse que o México teria todas as ferramentas necessárias para mudar radicalmente o mercado.

O congresso deve começar a debater as leis secundárias nas próximas semanas e alguns analistas estão preocupados que esforços lobistas de Slim e de seus colegas magnatas possam atenuar o impacto da reforma.

A reforma criou um novo regulador de telecomunicações chamado de Ifetel, que poderá forçar Slim a compartilhar infraestrutura com concorrentes e, se necessário, vender suas operações locais para incentivar a concorrência.

"Com estes instrumentos à mão, mudanças muito visíveis têm de acontecer no médio prazo", disse Lozano, membro do conservador Partido da Ação Nacional (PAN), em uma entrevista.

Questionado se as medidas seriam suficientes para reduzir a fatia de mercado de Slim para menos de 50 por cento antes do presidente do país, Enrique Peña Nieto, deixar o cargo em 2018, Lozano disse: "Eu esperaria por isso, sobretudo em termos de serviços de telefonia móvel." Lozano, ex-chefe do antigo órgão regulador das telecomunicações, o Cofetel, disse que se o México não diminuir a participação de mercado de Slim para algo abaixo de 50 por cento nesse prazo, a reforma "seria um fracasso."

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Slim, que controla cerca de 80 por cento do mercado de telefonia fixa e 70 por cento do setor de telefonia móvel do México, poderia ser forçado a vender ativos de acordo com uma reforma constitucional aprovada neste ano.

A lei, apoiada por todos os lados do espectro político do México, tem como alvo a gigante de telefonia de Slim, a América Móvil, e a transmissora Televisa, do rival Emilio Azcárraga, símbolos poderosos da influência exercida por um grupo seleto de famílias sobre a segunda maior economia da América Latina.

O governo está criando uma legislação secundária para implementar a reforma, e Javier Lozano, presidente do comitê de transporte e comunicações do Senado, disse que o México teria todas as ferramentas necessárias para mudar radicalmente o mercado.

O congresso deve começar a debater as leis secundárias nas próximas semanas e alguns analistas estão preocupados que esforços lobistas de Slim e de seus colegas magnatas possam atenuar o impacto da reforma.

A reforma criou um novo regulador de telecomunicações chamado de Ifetel, que poderá forçar Slim a compartilhar infraestrutura com concorrentes e, se necessário, vender suas operações locais para incentivar a concorrência.

"Com estes instrumentos à mão, mudanças muito visíveis têm de acontecer no médio prazo", disse Lozano, membro do conservador Partido da Ação Nacional (PAN), em uma entrevista.

Questionado se as medidas seriam suficientes para reduzir a fatia de mercado de Slim para menos de 50 por cento antes do presidente do país, Enrique Peña Nieto, deixar o cargo em 2018, Lozano disse: "Eu esperaria por isso, sobretudo em termos de serviços de telefonia móvel." Lozano, ex-chefe do antigo órgão regulador das telecomunicações, o Cofetel, disse que se o México não diminuir a participação de mercado de Slim para algo abaixo de 50 por cento nesse prazo, a reforma "seria um fracasso."

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