Negócios

Latam se movimenta para criar companhia aérea de baixo custo

A empresa chilena, no entanto, ressaltou que o fechamento e a aprovação do negócio ainda não tem um prazo

Latam: criar uma nova linha teria o objetivo de evitar que a Latam seja "contaminada" com elementos do segmento de baixo custo (Divulgação/Divulgação)

Latam: criar uma nova linha teria o objetivo de evitar que a Latam seja "contaminada" com elementos do segmento de baixo custo (Divulgação/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de maio de 2018 às 11h10.

Última atualização em 7 de maio de 2018 às 11h34.

São Paulo - A Latam está se movimentando juridicamente para eventualmente lançar uma aérea de baixo custo, informou o presidente do Conselho de Administração da empresa, Ignacio Cueto.

Em entrevista ao jornal chileno El Mercurio, Cueto admitiu que a Latam enviou uma carta de intenções à Direção Geral da Aeronáutica Civil (DGAC), regulador da aviação chilena, para criar uma nova companhia, mas ressaltou que não há um prazo para que isso aconteça. A Latam já teria solicitado um certificado de operador aéreo (AOC, na sigla em inglês) à DGAC.

"É necessário ter as ferramentas para que, à medida que vamos definindo o que fazer no futuro, possamos contar com elas. Se amanhã decidirmos que é necessário criar uma nova linha aérea, talvez seria irresponsável não ter avançado", disse Cueto ao jornal. "Ter o certificado permite que o amanhã seja mais rápido, caso a decisão seja tomada", destacou.

De acordo com Cueto, criar uma nova linha teria o objetivo de evitar que a Latam seja "contaminada" com elementos do segmento de baixo custo. "Se a Latam nunca será de baixo custo, a nova pode ser", cogitou.

Acompanhe tudo sobre:Chilecompanhias-aereasLatam

Mais de Negócios

15 franquias baratas a partir de R$ 300 para quem quer deixar de ser CLT em 2025

De ex-condenado a bilionário: como ele construiu uma fortuna de US$ 8 bi vendendo carros usados

Como a mulher mais rica do mundo gasta sua fortuna de R$ 522 bilhões

Ele saiu do zero, superou o burnout e hoje faz R$ 500 milhões com tecnologia