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Klabin vê melhora de dados operacionais em 2013

Maior produtora, exportadora e recicladora de papéis do Brasil, terá um novo ciclo de redução de custos em que deverá impulsionar seus resultados operacionais neste ano


	Corte de custos influenciou os resultados da empresa em 2012 e no 4º tri do mesmo ano, quando a empresa teve lucro líquido de R$ 752 milhões fechado do ano
 (MARCELO MIN)

Corte de custos influenciou os resultados da empresa em 2012 e no 4º tri do mesmo ano, quando a empresa teve lucro líquido de R$ 752 milhões fechado do ano (MARCELO MIN)

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Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2013 às 12h29.

São Paulo - A Klabin, maior produtora, exportadora e recicladora de papéis do Brasil, terá um novo ciclo de redução de custos em 2013 que deverá impulsionar seus resultados operacionais neste ano, afirmou o diretor-geral da companhia, Fabio Schvartsman, em teleconferência com analistas nesta segunda-feira.

"Para 2013, teremos novo ciclo de redução de custos e melhoria de mix (de vendas) que devem produzir mais um salto no resultado operacional da companhia", disse ele.

O corte de custos influenciou os resultados da empresa em 2012 e no quarto trimestre do mesmo ano, quando a empresa teve lucro líquido de 752 milhões de reais no fechado do ano e de 147 milhões nos três últimos meses.

Schvartsman não quis dar uma expectativa sobre o corte de custos, mas afirmou que o foco será na redução de gastos na área florestal e de embalagens.

Primeiro trimestre

O executivo também demonstrou expectativas positivas para o curto prazo, afirmando que a demanda por papel neste primeiro trimestre está elevada.


"O setor de papel e embalagens como um todo vem tendo uma demanda bastante elevada no começo deste ano", disse. "Deveremos ter um primeiro trimestre muito forte. Temos expectativa de resultado tão bom ou melhor que o quarto trimestre do ano passado, com melhoria significativa ante o primeiro trimestre (de 2012)", completou.

Questionado sobre fábrica de celulose que a empresa pretende construir no Paraná, Schvartsman afirmou que a empresa não levará o projeto adianta sem as condições financeiras necessárias.

"O início do projeto só ocorrerá quando tivermos a equação financeira dele. Nós, de jeito nenhum, faremos o projeto sem ter equacionamento financeiro super adequado".

O diretor-geral não quis informar quanto do financiamento necessário para o projeto a empresa já conseguiu. "Posso garantir que é significativo e tem crescido", disse.

No ano passado, quando anunciou o projeto, a Klabin informou que seriam investidos 6,8 bilhões de reais na planta com capacidade para 1,5 milhão de toneladas de celulose por ano.

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