Kia está longe de recuperar sucesso de vendas de 2011
Segundo presidente da montadora no Brasil, vendas só voltarão ao patamar dos 80.000 quando houver produção local
Da Redação
Publicado em 4 de dezembro de 2013 às 15h52.
São Paulo – Em 2014, a Kia Motors espera vender 30.000 carros no Brasil, afirmou hoje José Luiz Gandini, presidente da montadora coreana no Brasil, em evento para jornalistas. O número representa uma melhora de 3% em relação este ano, mas ainda está muito distante dos 80.000 vendidos em 2011.
A queda brusca ocorreu por conta da regulamentação do novo IPI (Imposto sobre produtos industrializados), que acresce 30 pontos percentuais ao imposto para carros importados. “Essa medida praticamente matou as importadoras de grande porte”, disse Gandini. O efeito foi imediato: em 2012, as vendas caíram quase pela metade – foram 44.000 unidades vendidas – e em 2013 houve uma nova grande queda, de 34%.
Para o próximo ano, porém, há uma luz no fim do túnel. A Kia do Brasil conseguiu adequar-se às normas que permitem que ela importe uma cota de 4.800 carros sem a incidência do IPI. Outros 6.000 virão da nova fábrica da montadora no Paraguai. Essas duas manobras permitirão que a Kia tenha um leve aumento nas vendas, para 30.000 unidades.
“Para voltarmos ao patamar pré 2011, porém, só quando a Kia tiver uma fábrica no Brasil, ou essa política deixar de existir”, disse o presidente da montadora. Esses planos, no entanto, estão à espera da aprovação da sede coreana e ainda não saíram do papel. Nem há previsão para que virem realidade. “O importante é que conseguimos manter todas as nossas concessionárias abertas, e agora vamos conseguir respirar melhor”, disse Gandini.
São Paulo – Em 2014, a Kia Motors espera vender 30.000 carros no Brasil, afirmou hoje José Luiz Gandini, presidente da montadora coreana no Brasil, em evento para jornalistas. O número representa uma melhora de 3% em relação este ano, mas ainda está muito distante dos 80.000 vendidos em 2011.
A queda brusca ocorreu por conta da regulamentação do novo IPI (Imposto sobre produtos industrializados), que acresce 30 pontos percentuais ao imposto para carros importados. “Essa medida praticamente matou as importadoras de grande porte”, disse Gandini. O efeito foi imediato: em 2012, as vendas caíram quase pela metade – foram 44.000 unidades vendidas – e em 2013 houve uma nova grande queda, de 34%.
Para o próximo ano, porém, há uma luz no fim do túnel. A Kia do Brasil conseguiu adequar-se às normas que permitem que ela importe uma cota de 4.800 carros sem a incidência do IPI. Outros 6.000 virão da nova fábrica da montadora no Paraguai. Essas duas manobras permitirão que a Kia tenha um leve aumento nas vendas, para 30.000 unidades.
“Para voltarmos ao patamar pré 2011, porém, só quando a Kia tiver uma fábrica no Brasil, ou essa política deixar de existir”, disse o presidente da montadora. Esses planos, no entanto, estão à espera da aprovação da sede coreana e ainda não saíram do papel. Nem há previsão para que virem realidade. “O importante é que conseguimos manter todas as nossas concessionárias abertas, e agora vamos conseguir respirar melhor”, disse Gandini.