Negócios

Justiça solta dono da empresa de refrigerantes Dolly

A Justiça também soltou ontem o ex-gerente financeiro da Dolly, César Requena Mazzi, preso na mesma operação

Produtos da Dolly: fraude fiscal estruturada, lavagem de dinheiro e organização criminosa estão entre as acusações (Dolly/Divulgação)

Produtos da Dolly: fraude fiscal estruturada, lavagem de dinheiro e organização criminosa estão entre as acusações (Dolly/Divulgação)

AB

Agência Brasil

Publicado em 19 de maio de 2018 às 15h13.

Última atualização em 15 de janeiro de 2019 às 14h23.

O empresário Laerte Codonho, dono da empresa de refrigerantes Dolly, foi solto na noite de ontem (18) pela Justiça de São Paulo. Codonho estava preso há oito dias após ser alvo de uma operação do Ministério Público de São Paulo por fraude fiscal estruturada, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

A Justiça também soltou ontem o ex-gerente financeiro da Dolly, César Requena Mazzi, preso na mesma operação.

O Grupo de Repressão a Delitos Econômicos (Gedec) do Ministério Público de São Paulo denunciou o empresário por sonegação fiscal nos últimos 20 anos, apontando um valor não pago de R$ 2,1 bilhões de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Somando-se os impostos federais, que não são objeto desta investigação, o valor da dívida pode passar de R$ 4 bilhões.

De acordo com a Promotoria, a Dolly, comandada por Codonho, demitiu funcionários e os recontratou em outra companhia para fraudar o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Durante a operação foram apreendidos 13 veículos do empresário, três helicópteros, além de dinheiro em espécie.

Os advogados de Codonho não foram localizados para comentar a soltura. O empresário deixou a carceragem do 77º Distrito Policial de Santa Cecília, na capital paulista, sem falar com a imprensa

Acompanhe tudo sobre:Dolly RefrigerantesEmpresáriosPrisõesRefrigerantes

Mais de Negócios

De olho em cães e gatos: Nestlé Purina abre nova edição de programa de aceleração para startups pets

ICQ, MSN, Orkut, Fotolog: por que essas redes sociais que bombavam nos anos 2000 acabaram

Franquias crescem 15,8% e faturam R$ 121 bilhões no primeiro semestre

Rússia, Índia e Chile: veja as missões da ApexBrasil pelo mundo

Mais na Exame