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Justiça do Rio nega mais dois pedidos de habeas corpus a Eike

Na quarta-feira, o mesmo juiz já tinha negado um pedido de habeas corpus impetrado pelo advogado do empresário Fernando Martins

Eike: o juiz contestou na sentença os fundamentos dos pedidos de liberdade (Reuters)

Eike: o juiz contestou na sentença os fundamentos dos pedidos de liberdade (Reuters)

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Reuters

Publicado em 2 de fevereiro de 2017 às 20h02.

Rio de Janeiro - Mais dois pedidos de habeas corpus em favor do empresário Eike Batista apresentados à Justiça Federal do Rio de Janeiro foram negados nesta quinta-feira pelo juiz federal Vigdor Teitel, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região.

O magistrado negou duas demandas feitas por advogados de Pernambuco e Paraná que não fariam parte da defesa de Eike. O juiz contestou na sentença os fundamentos dos pedidos de liberdade.

"As demais questões trazidas são teses abstratas que não encontram correspondência nas questões fáticas mencionadas na decisão questionada ou ligadas à competência e tempo de prisão", avaliou o juiz federal.

Na quarta-feira, Teitel já tinha negado um pedido de habeas corpus impetrado pelo advogado Fernando Martins, que faz parte da defesa constituída de Eike.

O empresário está preso na cadeira pública Bangu 9, no complexo de Gericinó, na zona oeste do Rio, após retornar ao Brasil na última segunda-feira.

Ele teve a prisão decretada na semana passada na operação Eficiência, que faz parte das investigações da Lava Jato, sob acusação de pagar propina de 16,5 milhões de dólares ao grupo do ex-governador Sérgio Cabral para obter vantagens para seus negócios no Estado.

Cabral está preso desde o ano passado no presídio Bangu 8, também no complexo de Gericinó.

"Certamente ainda temos um patrimônio significativo a ser descoberto do grupo de Cabral e outras pessoas serão alvos de investigação. A Força Tarefa do Rio de Janeiro tem fôlego para chegar em todo grupo do Cabral e vamos chegar a essas pessoas", afirmou à Reuters o procurador da Força Tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro, José Augusto Vagos.

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