Justiça determina encerramento da falência da Eletronet
A Eletrobras comunicou que juíza decretou o encerramento da falência da Eletronet
Da Redação
Publicado em 7 de abril de 2016 às 22h52.
São Paulo - A Eletrobras comunicou nesta noite de quinta-feira, 7, que a juíza da 5ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro decretou o encerramento da falência da Eletronet.
Com isso, a empresa será devolvida para seus acionistas , a LT Bandeirante Empreendimentos e a Eletrobras Participações (Eletropar).
A Eletronet é uma empresa criada pelo governo federal em 1999 para administrar a rede de fibras ópticas das subsidiárias da Eletrobras. Pouco depois de criada, o governo federal leiloou 51% das ações ao grupo AES. Os 49% ficam com as subsidiárias elétricas, reunidas na atual Eletropar, que à época se chamava Lightpar. Em 2002, a Eletropar assumiu o controle da Eletronet, por falta de cumprimento do plano de investimentos pela AES.
Em 2003, por conta do alto endividamento da companhia, a Eletropar pede a autofalência da Eletronet. A AES decide sair da companhia em 2004 e vende sua participação integral à Contem Canada, que, em 2006, acaba vendendo metade de sua participação (cerca de 25%) à offshore Star Overseas, sediada nas Ilhas Virgens Britânicas, pertencente ao empresário Nelson do Santos, por R$ 1.
Em 2010, foi revelado que o ex-ministro da Casa Civil do governo Lula José Dirceu recebeu R$ 620 mil por uma consultoria para a Star Overseas, que pretendia vender a rede de fibras ópticas da Eletronet por R$ 200 milhões. Mas o governo barrou o negócio, pois pretendia usar essa rede para reativar a Telebras. A Eletronet possuía cerca de 16 mil quilômetros de fibras.
São Paulo - A Eletrobras comunicou nesta noite de quinta-feira, 7, que a juíza da 5ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro decretou o encerramento da falência da Eletronet.
Com isso, a empresa será devolvida para seus acionistas , a LT Bandeirante Empreendimentos e a Eletrobras Participações (Eletropar).
A Eletronet é uma empresa criada pelo governo federal em 1999 para administrar a rede de fibras ópticas das subsidiárias da Eletrobras. Pouco depois de criada, o governo federal leiloou 51% das ações ao grupo AES. Os 49% ficam com as subsidiárias elétricas, reunidas na atual Eletropar, que à época se chamava Lightpar. Em 2002, a Eletropar assumiu o controle da Eletronet, por falta de cumprimento do plano de investimentos pela AES.
Em 2003, por conta do alto endividamento da companhia, a Eletropar pede a autofalência da Eletronet. A AES decide sair da companhia em 2004 e vende sua participação integral à Contem Canada, que, em 2006, acaba vendendo metade de sua participação (cerca de 25%) à offshore Star Overseas, sediada nas Ilhas Virgens Britânicas, pertencente ao empresário Nelson do Santos, por R$ 1.
Em 2010, foi revelado que o ex-ministro da Casa Civil do governo Lula José Dirceu recebeu R$ 620 mil por uma consultoria para a Star Overseas, que pretendia vender a rede de fibras ópticas da Eletronet por R$ 200 milhões. Mas o governo barrou o negócio, pois pretendia usar essa rede para reativar a Telebras. A Eletronet possuía cerca de 16 mil quilômetros de fibras.