Justiça da Holanda protege Oi de execuções
Oi obteve proteção contra execuções em sua subsidiária na Justiça da Holanda
Da Redação
Publicado em 10 de agosto de 2016 às 09h42.
São Paulo e Rio - A operadora Oi obteve na terça-feira, 9, na Justiça da Holanda proteção temporária contra execuções para a sua subsidiária Oi Coop, que tem sede naquele país.
A decisão da Corte de Amsterdã dá tempo para a empresa reestruturar a sua dívida , que soma cerca de R$ 65 bilhões.
A empresa, que está em recuperação judicial no Brasil, viu a suspensão do pagamento na Holanda com otimismo, disse uma fonte, pois a Justiça holandesa costuma favorecer os credores.
A empresa também já conseguiu se "blindar" temporariamente de credores no Brasil, Estados Unidos e Reino Unido.
Um administrador foi nomeado pela Justiça holandesa para acompanhar a Oi Coop. Segundo fontes, o nomeado foi Jasper Berkenbosch, do escritório norte-americano Jones Day.
Segundo o sócio do escritório de advocacia italiano Grimaldi Luca Dezzani, a recuperação judicial brasileira será supervisionado pelo administrador, que terá limitada influência.
De acordo com especialistas, o administrador terá basicamente o papel de fiscalizar o plano de reestruturação, uma vez que a Oi Coop não tem ativos na Holanda, e o Brasil não reconhece decisões de cortes estrangeiras.
Em julho, o escritório Grimaldi entrou com pedido de falência da Oi na Holanda, representando detentores de ¤ 20 milhões em bônus. O advogado diz que, se a subsidiária não conseguir reestruturar sua dívida n esse período, terá falência decretada na Holanda.
O julgamento sobre a suspensão definitiva dos pagamentos está marcado para 18 de maio de 2017 e o julgamento do pedido de falência, para 30 de maio de 2017, frisou Dezzani. A Oi não comentou.
A Pharol (ex-Portugal Telecom), maior acionista da Oi, disse que as recentes movimentações do fundo Société Mondiale, ligado ao empresário Nelson Tanure, são tentativa de tumultuar a recuperação judicial.
O posicionamento ocorreu após o fundo publicar editais de convocação de duas assembleias da tele.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
São Paulo e Rio - A operadora Oi obteve na terça-feira, 9, na Justiça da Holanda proteção temporária contra execuções para a sua subsidiária Oi Coop, que tem sede naquele país.
A decisão da Corte de Amsterdã dá tempo para a empresa reestruturar a sua dívida , que soma cerca de R$ 65 bilhões.
A empresa, que está em recuperação judicial no Brasil, viu a suspensão do pagamento na Holanda com otimismo, disse uma fonte, pois a Justiça holandesa costuma favorecer os credores.
A empresa também já conseguiu se "blindar" temporariamente de credores no Brasil, Estados Unidos e Reino Unido.
Um administrador foi nomeado pela Justiça holandesa para acompanhar a Oi Coop. Segundo fontes, o nomeado foi Jasper Berkenbosch, do escritório norte-americano Jones Day.
Segundo o sócio do escritório de advocacia italiano Grimaldi Luca Dezzani, a recuperação judicial brasileira será supervisionado pelo administrador, que terá limitada influência.
De acordo com especialistas, o administrador terá basicamente o papel de fiscalizar o plano de reestruturação, uma vez que a Oi Coop não tem ativos na Holanda, e o Brasil não reconhece decisões de cortes estrangeiras.
Em julho, o escritório Grimaldi entrou com pedido de falência da Oi na Holanda, representando detentores de ¤ 20 milhões em bônus. O advogado diz que, se a subsidiária não conseguir reestruturar sua dívida n esse período, terá falência decretada na Holanda.
O julgamento sobre a suspensão definitiva dos pagamentos está marcado para 18 de maio de 2017 e o julgamento do pedido de falência, para 30 de maio de 2017, frisou Dezzani. A Oi não comentou.
A Pharol (ex-Portugal Telecom), maior acionista da Oi, disse que as recentes movimentações do fundo Société Mondiale, ligado ao empresário Nelson Tanure, são tentativa de tumultuar a recuperação judicial.
O posicionamento ocorreu após o fundo publicar editais de convocação de duas assembleias da tele.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.