Justiça da Argentina manda Vale a manter instalações em mina
Projeto havia sido suspenso na semana passada devido aos custos elevados
Da Redação
Publicado em 21 de março de 2013 às 22h02.
Buenos Aires - A Justiça argentina determinou que a Vale mantenha as instalações de seu projeto de potássio na província andina de Mendoza, que foi suspenso na semana passada devido aos custos elevados, afirmou nesta quinta-feira o governo provincial.
O governo argentino já havia proibido a segunda maior mineradora do mundo de demitir funcionários, depois que a empresa anunciou a suspensão do projeto Rio Colorado, que previa investimentos de 6 bilhões de dólares, e comunicou a seus empreiteiros que poderia dispensar milhares de empregados.
"A Justiça de Mendoza, através da Quinta Câmara do Trabalho, resolveu fazer lugar à medida de não inovar, solicitada pela UOCRA (sindicato da construção) contra a empresa Vale do Rio SA, devendo a mesma se abster de realizar atos físicos e/ou jurídicos que implique desmantelar instalações, retirar ferramentas, maquinarias e demais elementos de trabalho", determinou o governo de Mendoza em sua página na Internet.
Cerca de 6.500 pessoas haviam sido contratadas pela Vale e suas empreiteiras para executar o projeto, que contemplava a extração de potássio, seu transporte em ferrovias e seu embarque em portos argentinos para exportação ao Brasil.
Uma elevação vertiginosa de custos, travas cambiais, uma queda no preço global do potássio e a decisão de concentrar seus negócios no minério de ferro, do que a Vale é a primeira produtora mundial, levaram a empresa a suspender o projeto.
Buenos Aires - A Justiça argentina determinou que a Vale mantenha as instalações de seu projeto de potássio na província andina de Mendoza, que foi suspenso na semana passada devido aos custos elevados, afirmou nesta quinta-feira o governo provincial.
O governo argentino já havia proibido a segunda maior mineradora do mundo de demitir funcionários, depois que a empresa anunciou a suspensão do projeto Rio Colorado, que previa investimentos de 6 bilhões de dólares, e comunicou a seus empreiteiros que poderia dispensar milhares de empregados.
"A Justiça de Mendoza, através da Quinta Câmara do Trabalho, resolveu fazer lugar à medida de não inovar, solicitada pela UOCRA (sindicato da construção) contra a empresa Vale do Rio SA, devendo a mesma se abster de realizar atos físicos e/ou jurídicos que implique desmantelar instalações, retirar ferramentas, maquinarias e demais elementos de trabalho", determinou o governo de Mendoza em sua página na Internet.
Cerca de 6.500 pessoas haviam sido contratadas pela Vale e suas empreiteiras para executar o projeto, que contemplava a extração de potássio, seu transporte em ferrovias e seu embarque em portos argentinos para exportação ao Brasil.
Uma elevação vertiginosa de custos, travas cambiais, uma queda no preço global do potássio e a decisão de concentrar seus negócios no minério de ferro, do que a Vale é a primeira produtora mundial, levaram a empresa a suspender o projeto.