Exame Logo

Juiz decide contra BP em disputa sobre indenizações

Tribunal negou pedido da petroleira para interromper os pagamentos feitos para indenizar empresas e famílias afetadas pelo vazamento no Golfo do México em 2010

BP: Segundo a petroleira, o fundo de compensação pagou milhões de dólares em indenizações "fictícias". (Sandra Mu/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2013 às 23h34.

Nova York - Um tribunal federal dos Estados Unidos rejeitou nesta sexta-feira um pedido de petroleira britânica BP para interromper os pagamentos feitos a um fundo de compensação criado para indenizar empresas e famílias afetadas pelo vazamento da plataforma Deepwater Horizon no Golfo do México, em 2010.

Durante uma audiência em Nova Orleans, o juiz Carl Barbier rejeitou os argumentos da BP de que o administrador do fundo, Patrick Juneau, estava avaliando erroneamente como os pedidos de indenização deveriam ser pagos. Segundo a petroleira, o fundo pagou milhões de dólares em indenizações "fictícias".

Os advogados das empresas e famílias afetadas dizem que as fórmulas para calcular os pagamentos foram aprovadas pela BP. "A decisão do tribunal fala por si mesma", comentou Steve Herman, um dos advogados. Já a BP disse acreditar que a interpretação do administrador Juneau ainda é errada. "Isso resulta em pagamentos injustificáveis para numerosas empresas, por perdas inexistentes e artificialmente calculadas", afirmou a petroleira em comunicado.

Nesta sexta-feira, as ações da BP fecharam em queda de 1,08% na Bolsa de Londres, enquanto os recibos da companhia negociados em Nova York ganharam 0,58%. As informações são da Dow Jones.

Veja também

Nova York - Um tribunal federal dos Estados Unidos rejeitou nesta sexta-feira um pedido de petroleira britânica BP para interromper os pagamentos feitos a um fundo de compensação criado para indenizar empresas e famílias afetadas pelo vazamento da plataforma Deepwater Horizon no Golfo do México, em 2010.

Durante uma audiência em Nova Orleans, o juiz Carl Barbier rejeitou os argumentos da BP de que o administrador do fundo, Patrick Juneau, estava avaliando erroneamente como os pedidos de indenização deveriam ser pagos. Segundo a petroleira, o fundo pagou milhões de dólares em indenizações "fictícias".

Os advogados das empresas e famílias afetadas dizem que as fórmulas para calcular os pagamentos foram aprovadas pela BP. "A decisão do tribunal fala por si mesma", comentou Steve Herman, um dos advogados. Já a BP disse acreditar que a interpretação do administrador Juneau ainda é errada. "Isso resulta em pagamentos injustificáveis para numerosas empresas, por perdas inexistentes e artificialmente calculadas", afirmou a petroleira em comunicado.

Nesta sexta-feira, as ações da BP fecharam em queda de 1,08% na Bolsa de Londres, enquanto os recibos da companhia negociados em Nova York ganharam 0,58%. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:BPEmpresasEmpresas inglesasEnergiaIndústria do petróleoPetróleoPoluição

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame