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Jato Dreamliner da Boeing completa seu primeiro vôo

Por Bill Rigby SEATTLE (Reuters) - A Boeing completou o primeiro e atrasado teste de vôo do 787 Dreamliner na terça-feira, anunciando uma nova era de aeronaves com partes plásticas e que prometem economizar milhões de dólares em custos de combustíveis para as companhias aéreas. O vôo de 3 horas, reduzido por conta do tempo […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h41.

Por Bill Rigby

SEATTLE (Reuters) - A Boeing completou o primeiro e atrasado teste de vôo do 787 Dreamliner na terça-feira, anunciando uma nova era de aeronaves com partes plásticas e que prometem economizar milhões de dólares em custos de combustíveis para as companhias aéreas.

O vôo de 3 horas, reduzido por conta do tempo ruim, trouxe alívio aos clientes e investidores que viram a Boeing atrasar a entrega do novo avião em mais de dois anos devido a problemas de produção, mas especialistas da indústria alertaram que o programa ainda enfrenta riscos.

"É o primeiro ponto positivo que vimos a Boeing marcar com esse programa em um longo período", disse o analista da Macquarie Robert Stallard. "Mas eles não saíram do buraco."

A decolagem do 787 foi vista por mais de 12 mil funcionários da Boeing, convidados, repórteres e fãs da aviação, ávidos para ver o primeiro vôo de uma aeronave produzida com materiais compostos de plástico à base de carbono e titânio.

A aeronave de 57 metros, pintada com o azul e branco da empresa, decolou ao norte de Seattle e aterrizou 3 horas e 6 minutos depois em um campo da Boeing, ao sul da cidade.

As companhias aéreas gostam do conceito de um avião médio com dois corredores capaz de transportar cerca de 250 pessoas por longas distâncias. Elas encomendaram 840 dessas aeronaves, em um valor de aproximadamente 140 bilhões de dólares, desde que os trabalhos no modelo começaram em 2004.

Mas a produção foi atrasada cinco vezes nos últimos três anos e o primeiro vôo adiado seis vezes devido a problemas no projeto, escassez de peças e greve na fábrica.

Enquanto isso, a rival Airbus, tem atraído compradores para seu A350, que também é feito com materiais compostos de carbono.

 

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