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Japão analisa plano da Boeing com autoridades dos EUA

As conversas sugerem que os reguladores e a companhia estão avançando na direção da retomada dos voos com as aeronaves modelo 787


	Países investigam as causas dos recentes incidentes com os aviões Dreamliner fabricados pela Boeing 
 (Luke MacGregor/Reuters)

Países investigam as causas dos recentes incidentes com os aviões Dreamliner fabricados pela Boeing  (Luke MacGregor/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2013 às 13h07.

Tóquio - O Ministério dos Transportes do Japão está compartilhando informações com o Departamento de Aviação Federal dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês) sobre os planos de ação apresentados pela Boeing após a suspensão dos voos com as aeronaves 787 Dreamliner fabricadas pela companhia, informou hoje o diretor da unidade de segurança de transportes aéreos do ministério, Shigeru Takano.

"Estamos compartilhando informações com a FAA e estamos no meio de uma discussão sobre a adequação do conteúdo (do plano de ação)", disse Takano.

Ele não quis comentar sobre um prazo de aprovação de tal plano da Boeing, mas afirmou que as conversas sugerem que os reguladores e a companhia estão avançando na direção da retomada dos voos com as aeronaves modelo 787 à medida que prossegue a investigação sobre as causas dos recentes incidentes com os aviões Dreamliner fabricados pela Boeing.

Os procedimentos da Boeing após tais incidentes foram elogiados hoje pelo presidente da International Lease Finance Corp. (ILFC, na sigla em inglês), unidade da seguradora americana AIG, Henri Courpron.

Para ele, a Boeing tem feito um "trabalho muito bom" de comunicação sobre os problemas que levaram à suspensão dos voos com aeronaves 787 Dreamliner.

A ILFC é a maior comprador de Dreamliners, com encomenda de 74 aeronaves, Em ativos, a empresa é a segunda maior locadora de aeronaves do mundo, após a GE Capital Aviation Services. As primeiras entregas de 787 estão previstas para abril.

"Neste momento, não há nenhuma indicação de que há uma mudança no cronograma", disse Courpron. As informações são da Dow Jones.

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