Investidor ainda quer tentar sorte com Petrobras, diz jornal
Segundo o Financial Times, os investidores estão inebriados com as vastas reservas offshore da companhia, apesar do crescente prejuízo da estatal
Da Redação
Publicado em 18 de outubro de 2013 às 14h55.
São Paulo - Investidores ainda estão dispostos a "tentar a sorte" com a Petrobras , apesar de os subsídios aos combustíveis comprometerem as ambições da companhia de se tornar uma potência global, de acordo com reportagem do jornal britânico Financial Times.
Intitulada "Potencial não realizado", a publicação informa que, desde janeiro de 2011, a divisão de refino da Petrobras teve um prejuízo líquido de US$ 18,3 bilhões (R$ 39,7 bilhões), valor equivalente ao Produto Interno Bruto (PIB) de Honduras. Grande parte das perdas ocorre devido a subsídios à gasolina.
"É o aspecto mais tóxico do crescente intervencionismo estatal na indústria, ao qual os investidores culpam por destruir mais de US$ 200 bilhões do valor da Petrobras desde 2009, transformando uma das melhores esperanças do Brasil de crescimento futuro em uma bomba-relógio financeira", escreve o jornal.
A reportagem diz que os investidores, inebriados com as vastas reservas offshore da companhia, ainda estão dispostos a tentar a sorte com a Petrobras.
Confiantes de que os diretoria da estatal não vão deixá-la chegar a um ponto de ruptura (breaking point), as ações recuperaram 20% do seu valor após atingir em julho o menor nível em oito anos.
"Entretanto, como mostrou este mês a decisão da agência de classificação de risco Moody's de rebaixar o rating da companhia, o tempo está chegando ao fim para o governo mudar esse rumo", aponta o FT.
São Paulo - Investidores ainda estão dispostos a "tentar a sorte" com a Petrobras , apesar de os subsídios aos combustíveis comprometerem as ambições da companhia de se tornar uma potência global, de acordo com reportagem do jornal britânico Financial Times.
Intitulada "Potencial não realizado", a publicação informa que, desde janeiro de 2011, a divisão de refino da Petrobras teve um prejuízo líquido de US$ 18,3 bilhões (R$ 39,7 bilhões), valor equivalente ao Produto Interno Bruto (PIB) de Honduras. Grande parte das perdas ocorre devido a subsídios à gasolina.
"É o aspecto mais tóxico do crescente intervencionismo estatal na indústria, ao qual os investidores culpam por destruir mais de US$ 200 bilhões do valor da Petrobras desde 2009, transformando uma das melhores esperanças do Brasil de crescimento futuro em uma bomba-relógio financeira", escreve o jornal.
A reportagem diz que os investidores, inebriados com as vastas reservas offshore da companhia, ainda estão dispostos a tentar a sorte com a Petrobras.
Confiantes de que os diretoria da estatal não vão deixá-la chegar a um ponto de ruptura (breaking point), as ações recuperaram 20% do seu valor após atingir em julho o menor nível em oito anos.
"Entretanto, como mostrou este mês a decisão da agência de classificação de risco Moody's de rebaixar o rating da companhia, o tempo está chegando ao fim para o governo mudar esse rumo", aponta o FT.