Integrantes do MST desocupam ferrovia da Vale em MG
Membros do movimento interromperam passagem de trem para pedir que despejos de terreno não fossem executados
Da Redação
Publicado em 17 de janeiro de 2013 às 20h10.
Belo Horizonte - Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) entraram em acordo com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e desocuparam, na tarde desta quinta-feira, o trecho da ferrovia Vitória-Minas localizado na cidade de Tumiritinga, no Vale do Aço.
Cerca de 1 mil trabalhadores, segundo o movimento, e 100, conforme a Polícia Militar local, bloquearam a ferrovia no início da manhã, interrompendo as operações do trem da Vale que transportava minério, grãos e produtos siderúrgicos entre o Espírito Santo e a região central de Minas.
Em nota, o MST dizia que o trem da Vale foi parado "por justiça para Felisburgo e pela suspensão dos despejos, em meio a fazenda improdutiva da empresa Fibria, Rancho Miura". O movimento afirma no texto que há 21 despejos para serem executados pelo governo de Minas Gerais. "São áreas improdutivas que por lei já deveriam ter sido destinadas à reforma agrária", protesta.
O Incra informou que vai se reunir com as lideranças do movimento para tratar as questões levantadas e intermediar junto ao governo de Minas Gerais que envie representantes, como foi reivindicado pelo MST. Na nota enviada à imprensa, o sem-terra exigiam também uma reunião com o secretário de "Segurança Pública" do Estado. A assessoria de imprensa da Secretaria de Defesa Social de Minas não confirmou a presença do secretário na reunião.
O encontro será na próxima terça-feira, às 16 horas, em Belo Horizonte. Procurada, a Secretaria de Estado de Regularização Fundiária disse que iria se inteirar melhor do assunto antes de se manifestar, e não havia retornado até as 18h30 desta quinta. Por meio de sua assessoria, a Vale informou que acompanhou a manifestação, e que não houve problemas além do prejuízo provocado pelo atraso nas operações do trem. A capitã da Polícia Militar Adriana Alfenas, de Tumiritinga, informou que as negociações entre a PM, representantes do Incra e do movimento foram pacíficas, sem transtornos para a população.
Belo Horizonte - Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) entraram em acordo com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e desocuparam, na tarde desta quinta-feira, o trecho da ferrovia Vitória-Minas localizado na cidade de Tumiritinga, no Vale do Aço.
Cerca de 1 mil trabalhadores, segundo o movimento, e 100, conforme a Polícia Militar local, bloquearam a ferrovia no início da manhã, interrompendo as operações do trem da Vale que transportava minério, grãos e produtos siderúrgicos entre o Espírito Santo e a região central de Minas.
Em nota, o MST dizia que o trem da Vale foi parado "por justiça para Felisburgo e pela suspensão dos despejos, em meio a fazenda improdutiva da empresa Fibria, Rancho Miura". O movimento afirma no texto que há 21 despejos para serem executados pelo governo de Minas Gerais. "São áreas improdutivas que por lei já deveriam ter sido destinadas à reforma agrária", protesta.
O Incra informou que vai se reunir com as lideranças do movimento para tratar as questões levantadas e intermediar junto ao governo de Minas Gerais que envie representantes, como foi reivindicado pelo MST. Na nota enviada à imprensa, o sem-terra exigiam também uma reunião com o secretário de "Segurança Pública" do Estado. A assessoria de imprensa da Secretaria de Defesa Social de Minas não confirmou a presença do secretário na reunião.
O encontro será na próxima terça-feira, às 16 horas, em Belo Horizonte. Procurada, a Secretaria de Estado de Regularização Fundiária disse que iria se inteirar melhor do assunto antes de se manifestar, e não havia retornado até as 18h30 desta quinta. Por meio de sua assessoria, a Vale informou que acompanhou a manifestação, e que não houve problemas além do prejuízo provocado pelo atraso nas operações do trem. A capitã da Polícia Militar Adriana Alfenas, de Tumiritinga, informou que as negociações entre a PM, representantes do Incra e do movimento foram pacíficas, sem transtornos para a população.