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ING mira maior dividendo a acionistas com mais empréstimos

Acionistas ficarão com o dobro do dividendo esperado em 2015 se os testes do BCE não provocarem aborrecimentos para a instituição holandesa

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2014 às 09h34.

Londres - Os acionistas do ING ficarão com o dobro do dividendo esperado em 2015 se os testes do Banco Central Europeu (BCE) não provocarem aborrecimentos para a instituição holandesa, disse seu vice-presidente financeiro nesta quarta-feira.

O ING abandonou seus dividendos após seu resgate de 10 bilhões de euros pelo governo em 2008. Ele prometeu retomar os pagamentos no ano que vem após uma ampla reestruturação na qual se desfez de seu banco de investimentos, separou seu braço de seguros NN Group e cortou milhares de postos de trabalho.

Tendo atingido crescimento significativo de empréstimos pela primeira vez em seis anos e melhorado sua posição de capital com a listagem do NN Group, o ING disse que a única coisa que o impede de repagar o 1,025 bilhão de euros em ajuda estatal que ainda deve antes do prazo de maio de 2015 são os testes do BCE.

"Adoraríamos acabar com isso o mais rápido possível", disse o vice-presidente financeiro, Patrick Flynn. "Dissemos em nosso dia de estratégia que em 2015 o banco terá um índice de pagamento de dividendos de mais de 40 por cento. Se pudermos ressarcir completamente o governo, 40 por cento irá para os acionistas" "O plano base, se formos repagar em 2015, é que metade (do dividendo) vá para o governo",disse Flynn.

O braço bancário do ING, o mastro do grupo após a listagem em julho de sua divisão de seguros, teve lucro antes de impostos de 1,28 bilhão de euros no segundo trimestre, ante expectativa média de 1,14 bilhão, segundo analistas consultados pela Reuters.

O lucro foi 11,4 por cento superior ao do mesmo período em 2013, conforme a melhora da economia holandesa levou a uma queda de 38 por cento nas perdas com empréstimos. Os empréstimos líquidos cresceram em 7,4 bilhões de euros, bastante acima do aumento de 5,1 bilhões no primeiro trimestre.

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