Inadimplência da Caixa estaria subestimada
Segundo analistas, inadimplência da Caixa estaria subestimada por concessão de novos empréstimos, que não configuram calotes
Da Redação
Publicado em 15 de agosto de 2016 às 08h07.
Na sexta-feira, 12, o novo presidente da Caixa , Gilberto Occhi, anunciou durante coletiva de imprensa em São Paulo que o banco iria emprestar R$ 210 bilhões no segundo semestre deste ano. A estimativa é de que a carteira de crédito cresça 7,5%.
Mesmo com o banco tendo revisado esse número - até semana passada acreditava que poderia crescer 10% no ano - a Caixa é a única entre as quatro grandes instituições brasileiras que não trabalha com a possibilidade de retração em 2016.
Esse crescimento pode ser um dos motivos que explique, segundo analistas que preferem se manter no anonimato, a queda da inadimplência anunciada no segundo trimestre. O índice que era de 3,5% em março, ficou em 3,2% em junho.
De acordo com esses analistas, quando a carteira aumenta, a inadimplência é diluída já que não há calotes em empréstimos novos.
Desde que a Caixa acelerou bruscamente a concessão de crédito, ainda no primeiro governo Dilma Rousseff, quando a carteira crescia a um ritmo de 30% ao ano, especulava-se quando a inadimplência iria atingir o banco.
Em 2011, o índice era de 2%. Chegou a 2,8% em junho do ano passado e agora está em 3,2%. As provisões para calotes cresceram 53%, chegando a R$ 36 bilhões em dois anos. A inadimplência, portanto, está chegando, segundo analistas.
Esse índice de inadimplência podia ser ainda maior, não fosse o fato de o banco ter vendido R$ 24 bilhões em créditos podres nos últimos anos. Cada vez que um crédito podre é vendido, o banco reduz a inadimplência.
Recentemente, o Tribunal de Contas da União (TCU) exigiu a suspensão da venda desse tipo de crédito pela Caixa pois vê indícios de irregularidades. Occhi disse que todas as informações exigidas pelo TCU estão sendo repassadas e acredita que tudo ficará esclarecido.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Na sexta-feira, 12, o novo presidente da Caixa , Gilberto Occhi, anunciou durante coletiva de imprensa em São Paulo que o banco iria emprestar R$ 210 bilhões no segundo semestre deste ano. A estimativa é de que a carteira de crédito cresça 7,5%.
Mesmo com o banco tendo revisado esse número - até semana passada acreditava que poderia crescer 10% no ano - a Caixa é a única entre as quatro grandes instituições brasileiras que não trabalha com a possibilidade de retração em 2016.
Esse crescimento pode ser um dos motivos que explique, segundo analistas que preferem se manter no anonimato, a queda da inadimplência anunciada no segundo trimestre. O índice que era de 3,5% em março, ficou em 3,2% em junho.
De acordo com esses analistas, quando a carteira aumenta, a inadimplência é diluída já que não há calotes em empréstimos novos.
Desde que a Caixa acelerou bruscamente a concessão de crédito, ainda no primeiro governo Dilma Rousseff, quando a carteira crescia a um ritmo de 30% ao ano, especulava-se quando a inadimplência iria atingir o banco.
Em 2011, o índice era de 2%. Chegou a 2,8% em junho do ano passado e agora está em 3,2%. As provisões para calotes cresceram 53%, chegando a R$ 36 bilhões em dois anos. A inadimplência, portanto, está chegando, segundo analistas.
Esse índice de inadimplência podia ser ainda maior, não fosse o fato de o banco ter vendido R$ 24 bilhões em créditos podres nos últimos anos. Cada vez que um crédito podre é vendido, o banco reduz a inadimplência.
Recentemente, o Tribunal de Contas da União (TCU) exigiu a suspensão da venda desse tipo de crédito pela Caixa pois vê indícios de irregularidades. Occhi disse que todas as informações exigidas pelo TCU estão sendo repassadas e acredita que tudo ficará esclarecido.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.