Negócios

Iguatemi vê espaço para aquisições estratégicas em 2017

A diretora financeira do grupo disse, contudo, que o Iguatemi se concentrará em ativos estratégicos voltados para classes A e B

Iguatemi: no fim de 2016, a empresa tinha relação dívida líquida sobre Ebitda de 3,2 vezes (Fernando Moraes/Site Exame)

Iguatemi: no fim de 2016, a empresa tinha relação dívida líquida sobre Ebitda de 3,2 vezes (Fernando Moraes/Site Exame)

R

Reuters

Publicado em 28 de março de 2017 às 15h47.

São Paulo - A administradora e incorporadora de shopping centers Iguatemi vê espaço para consolidação no setor e não descarta aquisições estratégicas neste ano, embora o foco seja reduzir despesas, disse uma executiva do grupo.

"Sempre estamos olhando para aquisições e, mesmo dentro de casa, temos um caminhão de coisas para comprar", afirmou nesta terça-feira à Reuters a diretora financeira do grupo, Cristina Betts, sugerindo que a empresa pode aumentar a fatia em empreendimentos de seu portfólio.

Hoje a participação da Iguatemi é de, em média, 60 por cento nos ativos.

Ela disse, contudo, que o Iguatemi se concentrará em ativos estratégicos voltados para classes A e B, uma vez que a alavancagem da empresa "não é super folgada".

No fim de 2016, a empresa tinha relação dívida líquida sobre Ebitda de 3,2 vezes.

A executiva citou como exemplo a compra de 8,4 por cento do shopping Pátio Higienópolis em outubro de 2015, por meio da qual o grupo elevou sua fatia no empreendimento para 11,2 por cento.

Betts disse ainda que, "dependendo do apetite do mercado", a empresa pode recorrer a emissões de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) neste ano, para rolar dívidas a vencer.

No ano passado, o Iguatemi respondeu pela quarta maior emissão de CRI, com captação de 275 milhões de reais.

Acompanhe tudo sobre:Fusões e AquisiçõesIguatemi

Mais de Negócios

21 franquias baratas que custam menos que um carro popular usado

Startup quer trazer internet mais rápida e barata para empresas

"Tinder do aço": conheça a startup que deve faturar R$ 7 milhões com digitalização do setor

Sears: o que aconteceu com a gigante rede de lojas americana famosa no Brasil nos anos 1980