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HSBC diz que pressões por reformas são sem precedentes

Corpo crescente de regulamentos internacionais está colocando staff do banco sob pressão sem precedentes e desencorajando-os de correr riscos


	HSBC: banco cortou mais de 40.000 postos de trabalho e vendeu ou fechou 60 unidades
 (Andrew Harrer/Bloomberg News)

HSBC: banco cortou mais de 40.000 postos de trabalho e vendeu ou fechou 60 unidades (Andrew Harrer/Bloomberg News)

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Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2014 às 08h09.

Londres - O HSBC, maior banco da Europa, alertou na segunda-feira que um corpo crescente de regulamentos internacionais estava colocando seu staff sob pressão sem precedentes e desencorajando-os de correr riscos.

Em um comunicado com palavras fortes, o chairman do HSBC, Douglas Flint, pediu que reguladores internacionais esclareçam o que eles esperam de funcionários do banco depois que uma recente onda de multas recordes por má conduta deles tinha deixado-os com medo de represálias.

"Há um perigo... observável e crescente de aversão ao risco desproporcional influenciando na tomada de decisões em nossos negócios enquanto indivíduos, enfrentando incertezas quanto ao que pode ser criticado em retrospectiva e percebendo a tolerância zero ao erro, procuram proteger a si e a própria empresa de censura futura", disse Flint.

O HSBC também indicou tensão geopolítica elevada, enquanto apresentou uma queda de 12 por cento nos lucros antes de impostos nos seis meses até o final de junho, para 12,3 bilhões de dólares, um pouco abaixo de uma previsão média de 12,5 bilhões de dólares de 15 analistas.

A queda deveu-se principalmente a um fraco primeiro trimestre do ano, quando os lucros caíram 20 por cento em relação a um ano atrás, quando as receitas do banco foram impulsionadas por vendas de ativos, e reflete as receitas perdidas como resultado do fechamento ou venda de empresas.

O HSBC está na segunda fase de um plano de recuperação que começou em 2011, com o objetivo de tornar o banco menos complexo, mais eficiente e capaz de proporcionar melhores retornos e dividendos para os acionistas.

O banco cortou mais de 40.000 postos de trabalho e vendeu ou fechou 60 unidades, que, segundo ele, resultou em uma economia anual de custos de mais de 5 bilhões de dólares.

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