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HP nomeia Meg Whitman como nova presidente

Executiva vai substituir Léo Apotheker, que desagradou o conselho com seus resultados fracos

Meg Whitman: nova presidente da HP terá a missão de acelerar os resultados (Getty Images)

Meg Whitman: nova presidente da HP terá a missão de acelerar os resultados (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2011 às 21h11.

São Paulo – Agora é oficial: a Hewlett Packard (HP) nomeou Meg Whitman como sua nova presidente executiva. Meg vai substituir Léo Apotheker, que vinha desagradando o conselho de administração com seus resultados fracos. De acordo com comunicado à imprensa, a mudança é imediata e se segue à renùncia de Apotheker.

No texto, a HP não se esquivou de mencionar as dificuldades que enfrenta. "Estamos num momento crítico e precisamos renovar a liderança", afirmou Ray Lane, presidente do conselho de administração da HP, na nota. "Meg é uma visionária da tecnologia e possui um histórico comprovado de conquistas", disse.

No mesmo comunicado, Meg afirmou que está "honrada" com a tarefa e emendou: "Eu acredito que a HP importa. Importa para o Vale do Silício, para o país e para o mundo."

Meg fez fama no mundo corporativo como presidente do site de comércio eletrônico e-Bay. Antes de assumir a HP, a executiva vinha atuando como consultora independente junto a empresas de tecnologia da Califórnia.

Desastre

Léo Apotheker teve uma passagem curta pela presidência da HP - um ano. Apotheker foi nomeado CEO da HP, após Mark Hurd ser acusado de escândalos sexuais dentro da companhia.  A verdade é que, após os escândalos, Apotheker nunca conseguiu reposicionar a companhia. A HP é investigada nos Estados Unidos por uma série de outros problemas.

Entre as mazelas que o acompanharam, esteve a queda de 40% nas ações da HP. Para piorar, os papéis da Oracle, sua maior concorrente, subiram mais de 50% no mesmo período.

Para os especialistas, Apotheker cometeu, pelo menos, três erros grosseiros à frente da HP: não adotou uma posição clara sobre a divisão de PCs, a embromação em torno do tablet TouchPad, que saiu de linhas apenas dois meses após ser lançado, e a compra da empresa britânica Autonomy por 10,3 bilhões de dólares - um preço que ninguém no mercado engoliu.

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