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Heineken divulga lucro menor e previsão fraca para o ano

Lucro da cervejaria holandesa caiu 13,6%, para US$ 875 milhões

As perspectivas pessimistas da Heineken destacam os problemas enfrentados pelas cervejarias enquanto os consumidores apertam os cintos e reduzem os gastos (Tim Boyle/Getty Images)

As perspectivas pessimistas da Heineken destacam os problemas enfrentados pelas cervejarias enquanto os consumidores apertam os cintos e reduzem os gastos (Tim Boyle/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2011 às 09h32.

Amsterdã - A cervejaria holandesa Heineken divulgou números desanimadores sobre o primeiro semestre deste ano e alertou que o lucro líquido de 2011 ficará estável em relação ao ano passado em consequência da estabilização das vendas em julho e agosto. Às 8h30 (de Brasília), as ações da empresa caíam 12,65% na Bolsa de Amsterdã.

O lucro líquido da Heineken caiu 13,6%, para 605 milhões de euros (US$ 875 milhões), de 700 milhões de euros no primeiro semestre do ano passado. O volume orgânico de vendas aumentou para 104,1 milhões de hectolitros. No entanto, a cervejaria "vem observando uma fraqueza nos volumes na temporada de maior venda, em julho e começo de agosto, refletindo as condições ruins do clima na Europa e a menor confiança do consumidor em alguns mercados importantes".

As perspectivas pessimistas da Heineken destacam os crescentes problemas enfrentados pelas cervejarias enquanto os consumidores apertam os cintos e reduzem os gastos com produtos discricionários diante das medidas de austeridade dos governos e dos receios com o aumento do desemprego.

Segundo a Heineken, essa tendência vai afetar as vendas e o lucro no segundo semestre deste ano e, por isso, a companhia prevê que o lucro antes de itens excepcionais, amortização e aquisições, ficará em linha com o registrado no ano passado, de 1,45 bilhão de euros. Ajustado, o lucro no primeiro semestre deste ano subiu 5,7%, para 694 milhões de euros.

A Heineken disse que, embora espere se beneficiar de um ambiente econômico positivo na América Latina, África Subsaariana e Ásia-Pacífico, prevê "eventos desafiadores para as vendas em partes da Europa e nos EUA, dada a atual incerteza econômica, o alto desemprego e a fraca confiança do consumidor". As informações são da Dow Jones.

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