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GSK e Pfizer anunciam fusão de atividades de medicamentos sem receita

Volume de negócios está estimado em 12,7 bilhões de dólares; a GSK terá a maior parte do controle, 68%, e a Pfizer 32%

Pfizer: previsão é de que a fusão se tornará efetiva no segundo semestre de 2019 (foto/Getty Images)

Pfizer: previsão é de que a fusão se tornará efetiva no segundo semestre de 2019 (foto/Getty Images)

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AFP

Publicado em 19 de dezembro de 2018 às 07h07.

Os laboratórios farmacêuticos britânico GSK (GlaxoSmithKline) e americano Pfizer anunciaram nesta quarta-feira a fusão de suas atividades de medicamentos sem receita, o que vai criar uma empresa com um volume de negócios de 12,7 bilhões de dólares.

"GSK concluiu um acordo com a Pfizer para combinar sua atividade em uma empresa conjunta de amplitude mundial, com faturamento de 9,8 bilhões de libras (12,7 bilhões de dólares)", anunciou a empresa em um comunicado.

"A GSK terá a maior parte do controle, 68%, e a Pfizer 32% nesta empresa", completa a nota do laboratório britânico.

A Pfizer publicou um comunicado com as mesmas informações.

O acordo inclui medicamentos como o anti-inflamatório Voltaren, o paracetamol Panadol e a marca Sensodyne, entre outros produtos.

A Pfizer fornece para a nova empresa o analgésico Advil, os vitamínicos Centrum e Caltrate e outros medicamentos.

Para ser concretizada, a criação da nova empresa precisa da aprovação dos acionistas da GSK e da autorização das autoridades que regulamentam a concorrência.

A GSK prevê que a fusão se tornará efetiva no segundo semestre de 2019.

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