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Grupo de investidores pressiona empresas que mais poluem no mundo

Os investidores, incluindo o banco HSBC e o maior fundo público de pensões dos EUA, desejam que empresas entrem na luta contra o aquecimento global

Poluição: durante cinco anos, os investidores pretendem acompanhar de perto estas empresas (Pawel Kopczynski/Reuters)

Poluição: durante cinco anos, os investidores pretendem acompanhar de perto estas empresas (Pawel Kopczynski/Reuters)

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AFP

Publicado em 12 de dezembro de 2017 às 12h39.

Um grupo de mais de 200 grandes investidores pressionou nesta terça-feira as empresas que mais poluem no mundo a entrar na luta contra o aquecimento global, durante uma reunião de cúpula em Paris.

Os investidores, incluindo o banco britânico HSBC e o maior fundo público de pensões dos Estados Unidos (CalPERS), desejam ter certeza de que as empresas "atuam rapidamente para melhorar a gestão da mudança climática, reduzem as emissões e reforçam a publicação das informações financeiras relativas ao clima", afirma um comunicado.

A lista de mais de 100 empresas que estão no alvo da iniciativa batizada "ClimateAction 100+" inclui sobretudo gigantes do setor de petróleo e gás (BP, Chevron, Coal India, etc), empresas de transporte (Airbus, Ford, Volkswagen, etc) e grupos de mineração e siderurgia (ArcelorMittal, BHP Billiton, Glencore, etc).

O setor de energia é responsável por três quartos das emissões de gases que provocam o efeito estufa no planeta.

Durante cinco anos, os investidores pretendem acompanhar de perto estas empresas. Caso registrem progressos suficientes, poderão ser retiradas da lista.

"Fazer com que uma centena de empresas que estão entre as mais poluentes do mundo cumpram com os objetivos do Acordo de Paris terá um efeito considerável", afirmou Anne Simpson, diretora de investimentos ecológicos do CalPERS.

Os 225 investidores envolvidos na ação representam 26,3 trilhões de dólares de ativos sob gestão.

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