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Grupo de Flávio Augusto e Wizard vende fatia em rede de escola de inglês

O Itaú anunciou nesta segunda-feira, 15, a compra de participação minoritária de R$ 200 milhões da Wiser Educação

O fundo de investimentos de capital de risco do Itaú, Kinea, poderá indicar um representante para o conselho de administração (Wise Up/Divulgação)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de abril de 2019 às 14h46.

Última atualização em 15 de abril de 2019 às 16h14.

São Paulo —  O banco Itaú , por meio de seu fundo de investimentos de capital de risco, Kinea, anunciou nesta segunda-feira, 15, a compra de participação minoritária da Wiser Educação . O grupo, dos empresários Flávio Augusto da Silva e Carlos Wizard Martins, reúne as escolas de idiomas WiseUp e NumberOne, a marca MeuSucesso, dedicada à educação de empreendedores, e a editora Buzz. O valor total da transação é de R$ 200 milhões e está sujeita à aprovação do Cade, órgão de regulação concorrencial.

Com o negócio, a Kinea Investimentos poderá indicar um representante para o conselho de administração, que será composto por Charles Martins, filho de Carlos Wizard, e um conselheiro independente. O fundador da WiseUp, Flávio Augusto da Silva, assumirá a presidência do conselho.

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A atual transação é mais um capítulo na história de Carlos Wizard e o Itaú. Há nove anos, o fundo Kinea aportou exatamente o mesmo montante, R$ 200 milhões, por uma participação no Grupo Multi, dono da rede de escolas de idiomas Wizard e da marca de ensino profissionalizante Microlins. Sete anos depois, a rede de idiomas foi repassada para a empresa inglesa Pearson por R$ 1,7 bilhão.

"Este mercado é amplo e pulverizado, com crescimento constante ano a ano. Nossa meta é liderar o setor em pouco tempo", afirmou nesta segunda-feira, 15, Carlos Wizard Martins.

"Num período muito delicado da economia brasileira, a Wiser Educação se mostrou resiliente e com grande capacidade de implementar novos projetos. Nossa entrada no grupo tem a finalidade de contribuir com um crescimento ainda mais acelerado e consistente", afirma Cristiano Lauretti, Head de Private Equity da Kinea.

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