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Grife Gregory é alvo de investigação por trabalho escravo

Ministério Público investiga empresa por após fiscalização flagrar trabalhadores em condições análogas a de escravidão

Após a investigação, a Gregory foi convidada pelo MPT a assumir a responsabilidade por sua cadeia produtiva
DR

Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2012 às 22h01.

São Paulo -  Um grupo de 23 trabalhadores de nacionalidade boliviana foi libertado de quatro oficinas da grife de roupas femininas Gregory na Grande São Paulo. A ação ocorreu após vistoria de fiscais da Superintendência Regional de Trabalho e Emprego de São Paulo (SRTE/SP).  As informações são do site Repórter Brasil.

Segundo o Ministério Público do Trabalho (MPT), os operários, a maioria bolivianos, estariam trabalhando em condições degradantes, "análogas à escravidão". A empresa está sendo investigada por cerceamento de liberdade, servidão por dívida, jornada exaustiva, ambiente degradante de trabalho e indícios de tráfico de pessoas em fábricas  terceirizadas.

Após a investigação, a Gregory foi convidada pelo MPT a assumir a responsabilidade por sua cadeia produtiva. Ao todo foram lavrados 25 autos de infração contra a companhia. A empresa, entretanto, se recusou a assinar o Termo de Ajuste de Conduta (TAC) proposto pelo órgão. O próximo passo é o ajuizamento de uma ação civil pública, que deve ser feita pela procuradora do trabalho Andréa Tertuliano de Oliveira.

A Gregory poderá ser incluída na chamada "lista suja" do trabalho escravo, cadastro mantido pelo governo federal que reúne empregadores flagrados utilizando trabalho escravo contemporâneo, Os responsáveis também poderão responder em âmbito criminal pelo crime previsto no art. 149 do Código Penal.

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São Paulo -  Um grupo de 23 trabalhadores de nacionalidade boliviana foi libertado de quatro oficinas da grife de roupas femininas Gregory na Grande São Paulo. A ação ocorreu após vistoria de fiscais da Superintendência Regional de Trabalho e Emprego de São Paulo (SRTE/SP).  As informações são do site Repórter Brasil.

Segundo o Ministério Público do Trabalho (MPT), os operários, a maioria bolivianos, estariam trabalhando em condições degradantes, "análogas à escravidão". A empresa está sendo investigada por cerceamento de liberdade, servidão por dívida, jornada exaustiva, ambiente degradante de trabalho e indícios de tráfico de pessoas em fábricas  terceirizadas.

Após a investigação, a Gregory foi convidada pelo MPT a assumir a responsabilidade por sua cadeia produtiva. Ao todo foram lavrados 25 autos de infração contra a companhia. A empresa, entretanto, se recusou a assinar o Termo de Ajuste de Conduta (TAC) proposto pelo órgão. O próximo passo é o ajuizamento de uma ação civil pública, que deve ser feita pela procuradora do trabalho Andréa Tertuliano de Oliveira.

A Gregory poderá ser incluída na chamada "lista suja" do trabalho escravo, cadastro mantido pelo governo federal que reúne empregadores flagrados utilizando trabalho escravo contemporâneo, Os responsáveis também poderão responder em âmbito criminal pelo crime previsto no art. 149 do Código Penal.

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