Greve na Volkswagen já é a mais longa do setor no Paraná
Metalúrgicos voltam a se reunir em assembleia para decidir os rumos do movimento nesta sexta-feira
Da Redação
Publicado em 26 de maio de 2011 às 17h32.
Curitiba - Os 3,1 mil metalúrgicos da unidade da Volkswagen em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, completam hoje 22 dias de paralisação, ultrapassando os 21 dias registrados em setembro de 2009 na greve mais duradoura até então do setor automotivo no Paraná. Os trabalhadores pedem R$ 12 mil de Participação nos Lucros e Resultados (PLR), dos quais R$ 6 mil a serem pagos de imediato. A empresa ofereceu R$ 4,6 mil como primeira parcela, deixando a segunda para ser discutida durante o ano.
Amanhã de manhã, os metalúrgicos voltam a se reunir em assembleia para decidir os rumos do movimento. A previsão é que continuem de braços cruzados. "Desde o início os trabalhadores já se mostraram preparados para buscar o melhor acordo e esta postura da empresa em não querer avançar nas negociações só faz a categoria se fortalecer ainda mais", disse o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC), Sérgio Butka.
De acordo com o sindicato, até hoje a empresa tinha deixado de fabricar 12.960 veículos, o que significa que aproximadamente R$ 453 milhões não foram faturados, levando-se em conta o preço médio de R$ 35 mil por carro. A unidade fabrica os veículos Fox, CrossFox, Fox Europa e Golf. Alguns fornecedores de peças para a fábrica já estão sentindo os reflexos da greve, com redução no volume de produtos e concessão de férias para trabalhadores.
A Volkswagen entrou com pedido de dissídio no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). O processo ainda está sendo analisado e pode entrar na pauta da sessão do órgão especial que trata de dissídios que se realizará no dia 6 de junho. De acordo com o sindicato, alguns funcionários receberam os salários da quinzena de maio com desconto dos dias parados. Por isso, a entidade colocou o fundo de greve à disposição dos funcionários que desejarem.
O fundo foi criado no ano passado e é formado com 10% de toda a arrecadação do sindicato, contando também com auxílio da Força Sindical nacional. Cada trabalhador tem direito a até R$ 1 mil em créditos no Cartão Fidelidade SMC. Eles podem ser utilizados na rede conveniada, que possui supermercados, postos de combustíveis e farmácias, entre outros estabelecimentos. A direção da Volkswagen não tem comentado o desenrolar do movimento.
Curitiba - Os 3,1 mil metalúrgicos da unidade da Volkswagen em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, completam hoje 22 dias de paralisação, ultrapassando os 21 dias registrados em setembro de 2009 na greve mais duradoura até então do setor automotivo no Paraná. Os trabalhadores pedem R$ 12 mil de Participação nos Lucros e Resultados (PLR), dos quais R$ 6 mil a serem pagos de imediato. A empresa ofereceu R$ 4,6 mil como primeira parcela, deixando a segunda para ser discutida durante o ano.
Amanhã de manhã, os metalúrgicos voltam a se reunir em assembleia para decidir os rumos do movimento. A previsão é que continuem de braços cruzados. "Desde o início os trabalhadores já se mostraram preparados para buscar o melhor acordo e esta postura da empresa em não querer avançar nas negociações só faz a categoria se fortalecer ainda mais", disse o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC), Sérgio Butka.
De acordo com o sindicato, até hoje a empresa tinha deixado de fabricar 12.960 veículos, o que significa que aproximadamente R$ 453 milhões não foram faturados, levando-se em conta o preço médio de R$ 35 mil por carro. A unidade fabrica os veículos Fox, CrossFox, Fox Europa e Golf. Alguns fornecedores de peças para a fábrica já estão sentindo os reflexos da greve, com redução no volume de produtos e concessão de férias para trabalhadores.
A Volkswagen entrou com pedido de dissídio no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). O processo ainda está sendo analisado e pode entrar na pauta da sessão do órgão especial que trata de dissídios que se realizará no dia 6 de junho. De acordo com o sindicato, alguns funcionários receberam os salários da quinzena de maio com desconto dos dias parados. Por isso, a entidade colocou o fundo de greve à disposição dos funcionários que desejarem.
O fundo foi criado no ano passado e é formado com 10% de toda a arrecadação do sindicato, contando também com auxílio da Força Sindical nacional. Cada trabalhador tem direito a até R$ 1 mil em créditos no Cartão Fidelidade SMC. Eles podem ser utilizados na rede conveniada, que possui supermercados, postos de combustíveis e farmácias, entre outros estabelecimentos. A direção da Volkswagen não tem comentado o desenrolar do movimento.