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Greve na Iberia é mantida após reunião com sindicatos

"Não houve avanço nos encontros com os representantes dos funcionários em terra e dos tripulantes, e os pilotos não se apresentaram", disse um porta-voz da Iberia

  Iberia ressaltou que a greve agravará a situação da empresa e aumentaria o risco de maiores demissões (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2013 às 15h33.

Madri - As negociações entre a companhia aérea espanhola Iberia e os representantes dos trabalhadores foram concluídas sem resultado e os sindicatos mantiveram a greve convocada a partir da próxima sexta-feira.

"Não houve avanço nos encontros com os representantes dos funcionários em terra e dos tripulantes, e os pilotos não se apresentaram", disse um porta-voz da Iberia nesta sexta-feira, após a companhia se encontrar com representantes sindicais de seus 20 mil funcionários para evitar os seis dias de greve previstos para 14 a 21 de dezembro.

Os sindicatos já haviam dito na semana passada, quando convocaram a greve, que não iriam negociar com a Iberia até que a empresa reconsiderasse sua postura e renunciasse a ajustes traumáticos.

Em seu site na internet, a Iberia ressaltou que a greve agravará a situação da empresa e aumentaria o risco de maiores demissões.

A Iberia, que faz parte da holding IAC junto com a British Airways, registrou nos primeiros nove meses do ano um resultado negativo de 262 milhões de euros.

Para diminuir as perdas, a empresa apresentou no início do mês um plano de reestruturação que prevê a demissão de 4.500 funcionários e um corte salarial entre 30 e 50 por cento para os empregados que permanecerem.

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Os sindicatos já haviam dito na semana passada, quando convocaram a greve, que não iriam negociar com a Iberia até que a empresa reconsiderasse sua postura e renunciasse a ajustes traumáticos.

Em seu site na internet, a Iberia ressaltou que a greve agravará a situação da empresa e aumentaria o risco de maiores demissões.

A Iberia, que faz parte da holding IAC junto com a British Airways, registrou nos primeiros nove meses do ano um resultado negativo de 262 milhões de euros.

Para diminuir as perdas, a empresa apresentou no início do mês um plano de reestruturação que prevê a demissão de 4.500 funcionários e um corte salarial entre 30 e 50 por cento para os empregados que permanecerem.

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