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Graça diz que retomar produção "é questão de meses"

Graça anunciou um atraso de mais de um ano para a entrada do primeiro trem do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, agora previsto para agosto de 2016


	Visão aérea das obras no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj): Quando o Comperj foi projetado, em 2006, a Petrobras anunciou que a refinaria funcionaria em 2011.
 (Frederico Bailoni/Petrobras)

Visão aérea das obras no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj): Quando o Comperj foi projetado, em 2006, a Petrobras anunciou que a refinaria funcionaria em 2011. (Frederico Bailoni/Petrobras)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Araucária (PR) - A presidente da Petrobras, Graça Foster, disse nesta quarta-feira que a retomada da produção da estatal "é só uma questão de meses". Graça lembrou que está sendo finalizada a construção das plataformas P-55, P-58, P-62 e P-61 e P-63. Esta última, disse, "está prontíssima, no prazo", passando pelos últimos trabalhos, mas apta para ser deslocada do estaleiro.

O comentário foi feito em cerimônia em Araucária (PR) para empossar o novo diretor industrial da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen-PR), comprada da Vale. Ela agradeceu ao presidente da Vale, Murilo Vieira, pela colaboração. "(A unidade) volta às mãos da Petrobras de onde, com todo respeito à Vale, nunca deveria ter saído."

Comperj

Graça anunciou um atraso de mais de um ano para a entrada do primeiro trem (unidade de refino) do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), agora previsto para agosto de 2016. A refinaria passou por vários adiamentos. O último prazo era abril de 2015. Quando o Comperj foi projetado, em 2006, a Petrobras anunciou que a refinaria funcionaria em 2011. Depois, adiou para 2012. Em seguida, para 2013. Mais tarde, para 2014. Depois, para 2015 e agora, 2016. De acordo com a presidente da Petrobras, o atraso foi necessário por causa de mudanças no projeto. "(Tivemos de) mudar muito o projeto inicial", disse

Ureia

O diretor de Gás e Energia da Petrobras, Alcides Santoro, afirmou nesta quarta-feira que, com a compra da Fafen-PR, a estatal passa a deter 35% do mercado de ureia do Brasil, o equivalente a uma produção de 1,8 milhão de toneladas por ano. A Fafen-PR foi comprada da Vale pela Petrobras e passou a integrar o portfólio da petroleira no sábado, 1. De acordo com Santoro, a aquisição mostra a importância da área de fertilizantes para a empresa. "Cada vez mais, a Petrobras está investindo, é uma área estratégica para nós", disse.

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