GPA pode testar nova jornada permitida pela reforma trabalhista
Segundo presidente da companhia, a GPA "olha com muita cautela e muita responsabilidade" os novos modelos de contrato permitidos pela reforma
Estadão Conteúdo
Publicado em 5 de dezembro de 2017 às 20h41.
São Paulo - O Grupo Pão de Açúcar (GPA) pode testar em algumas de suas lojas a jornada de trabalho de 12 por 36 horas, que passou a ser aceita com a reforma trabalhista. A jornalistas, o presidente da companhia, Ronaldo Iabrudi, afirmou no entanto que a empresa "olha com muita cautela e muita responsabilidade" os novos modelos de contrato permitidos pela reforma.
De acordo com o executivo, a companhia avalia implementar a nova jornada num formato "piloto" em algumas lojas.
A percepção inicial da companhia, disse ele, é que a jornada 12x36 poderia ser benéfica porque reduz o tempo gasto por empregados no transporte até o trabalho, já que o número de vezes que o trabalhador precisa ir de casa ao local de trabalho é menor.
Desempenho
O GPA espera investir cerca de R$ 1,3 bilhão a R$ 1,4 bilhão em 2018, patamar próximo do aportado nos últimos anos, conforme informou a jornalistas nesta terça-feira, 5, Ronaldo Iabrudi. A maior parte dos recursos será destinada a projetos de expansão, como abertura de novas lojas da rede de "atacarejo" Assaí e reformas na rede Pão de Açúcar.
O foco no ano que vem continua na rede de "atacarejo". Assim como em 2017, o GPA espera abrir 20 novas lojas da rede, embora nem todas sejam imóveis completamente novos.
A companhia vai seguir com a estratégia de transformar lojas que antes eram hipermercados Extra em pontos do Assaí. A expectativa, no entanto, é que o número de lojas convertidas seja menor do que em 2017: neste ano, das 20 novas lojas Assaí, 15 vieram de conversões.