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Governo paulista pode rever decisão sobre concessões da Cesp

Segundo secretário José Aníbal, governo poderá rever a posição de não renovar as concessões caso o governo federal altere a proposta

Hidrelétrica Ilha Solteira, a maior da Cesp: contabilidade da companhia aponta para R$ 7,2 bilhões em investimentos não depreciados em suas hidrelétricas (Divulgação/Cesp)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2012 às 12h33.

Brasília - O governo do Estado de São Paulo, acionista controlador da geradora de energia Cesp , poderá rever a posição de não renovar as concessões das hidrelétricas da companhia, caso o governo federal altere a proposta, informou o secretário de Energia de São Paulo, José Aníbal.

Aníbal falou com jornalistas antes de reunião com o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, nesta terça-feira.

"Os acionistas tomaram uma posição sobre o que está proposto. Agora, se houver uma proposta adicional, seja com relação à remuneração, seja com relação à operação e manutenção, seja com relação à energia já vendida, tem hipóteses. Vamos conversar", disse Aníbal.

A contabilidade da Cesp aponta para 7,2 bilhões de reais em investimentos não depreciados nas hidrelétricas Ilha Soleira, Jupiá e Três Irmãos --sujeitas à renovação das concessões proposta pela União. O governo federal ofereceu 1,8 bilhão de reais de ressarcimento por ativos não amortizados nessas três usinas.

Na segunda-feira, os acionistas da Cesp decidiram pela não renovação das concessões das hidrelétricas da empresa nos moldes propostos pelo governo federal, seguindo recomendação do Conselho de Administração.

As ações da Cesp reagiram bem à negativa da empresa e subiram 8,9 por cento na segunda-feira. Nesta sessão, os papéis da companhia recuavam 1,79 por cento às 12h38, enquanto o Ibovespa operava perto da estabilidade.

Sem renovar as concessões, a Cesp garante o fluxo de caixa nos níveis atuais até o vencimento dos contratos vigentes para as usinas de Ilha Solteira e Jupiá, em 2015. A usina Três Irmãos cuja concessão expirou em 2011, terá que ser devolvida à União.

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Aníbal falou com jornalistas antes de reunião com o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, nesta terça-feira.

"Os acionistas tomaram uma posição sobre o que está proposto. Agora, se houver uma proposta adicional, seja com relação à remuneração, seja com relação à operação e manutenção, seja com relação à energia já vendida, tem hipóteses. Vamos conversar", disse Aníbal.

A contabilidade da Cesp aponta para 7,2 bilhões de reais em investimentos não depreciados nas hidrelétricas Ilha Soleira, Jupiá e Três Irmãos --sujeitas à renovação das concessões proposta pela União. O governo federal ofereceu 1,8 bilhão de reais de ressarcimento por ativos não amortizados nessas três usinas.

Na segunda-feira, os acionistas da Cesp decidiram pela não renovação das concessões das hidrelétricas da empresa nos moldes propostos pelo governo federal, seguindo recomendação do Conselho de Administração.

As ações da Cesp reagiram bem à negativa da empresa e subiram 8,9 por cento na segunda-feira. Nesta sessão, os papéis da companhia recuavam 1,79 por cento às 12h38, enquanto o Ibovespa operava perto da estabilidade.

Sem renovar as concessões, a Cesp garante o fluxo de caixa nos níveis atuais até o vencimento dos contratos vigentes para as usinas de Ilha Solteira e Jupiá, em 2015. A usina Três Irmãos cuja concessão expirou em 2011, terá que ser devolvida à União.

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