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Governo avalia exclusão de usinas da Bertin do sistema

A análise envolve os projetos da companhia que deveriam ter entrado em operação em 2011 e as outras usinas que deverão entrar no sistema a partir de 2013

Nem todos os empreendimentos deverão ser excluídos, uma vez que alguns já foram vendidos (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2011 às 06h24.

São Paulo - O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim, informou que o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) está avaliando se os projetos termoelétricos da Bertin terão ou não condições de entrar em operação. "O CMSE está analisando se os projetos entrarão em operação ou se as térmicas serão cassadas", disse o executivo, que participou hoje em São Paulo de evento promovido pela Abdib sobre planejamento energético.

De acordo com Tolmasquim, a análise envolve os projetos da companhia que deveriam ter entrado em operação em 2011 e as outras usinas que deverão entrar no sistema a partir de 2013. Ele afirmou, porém, que nem todos os empreendimentos deverão ser excluídos, uma vez que alguns já foram vendidos. O presidente da EPE se refere à compra de duas usinas a gás da Bertin pelo grupo MPX.

Mesmo que o governo opte pela exclusão das usinas do Bertin do sistema, Tolmasquim disse que o Brasil não enfrentaria nenhum problema do ponto de vista do fornecimento de energia. Isso porque o País conta com uma sobreoferta de energia no curto e no médio prazo. "Em 2013, temos uma sobreoferta de 5 mil MW médios a 6 mil MW médios. Temos sobras de energia no sistema", disse. O presidente da EPE afirmou que esta análise não tem um prazo para conclusão.

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De acordo com Tolmasquim, a análise envolve os projetos da companhia que deveriam ter entrado em operação em 2011 e as outras usinas que deverão entrar no sistema a partir de 2013. Ele afirmou, porém, que nem todos os empreendimentos deverão ser excluídos, uma vez que alguns já foram vendidos. O presidente da EPE se refere à compra de duas usinas a gás da Bertin pelo grupo MPX.

Mesmo que o governo opte pela exclusão das usinas do Bertin do sistema, Tolmasquim disse que o Brasil não enfrentaria nenhum problema do ponto de vista do fornecimento de energia. Isso porque o País conta com uma sobreoferta de energia no curto e no médio prazo. "Em 2013, temos uma sobreoferta de 5 mil MW médios a 6 mil MW médios. Temos sobras de energia no sistema", disse. O presidente da EPE afirmou que esta análise não tem um prazo para conclusão.

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