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Google recebe mais tempo para responder à acusação da UE

Inicialmente o prazo para o Google responder era 27 de julho, mas a empresa pediu prorrogação até 7 de setembro

Android: o Google pode ser multado em até US$ 7,4 bi, ou 10% de seus lucros globais se for considerado culpado por ter infringido regras da UE (Reprodução/Google)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2016 às 16h00.

Bruxelas - O Google , da Alphabet, recebeu mais duas semanas para responder as acusações antitruste feitas pela União Europeia de que usa seu sistema operacional móvel Android para bloquear competidores, disse a Comissão Europeia nesta quinta-feira.

O regulador de competições da UE acusou, em abril, a gigante norte-americana de tecnologia de prejudicar seus clientes devido à exigência de que as fabricantes de celulares instalassem previamente o Google Search e o navegador Google Chrome nos dispositivos para acessar outros aplicativos do Google.

Inicialmente o prazo para o Google responder era 27 de julho, mas a empresa pediu prorrogação até 7 de setembro.

"Sobre o Android, o prazo final fixado pela Comissão para uma resposta após o pedido de extensão feito pelo Google é 20 de setembro", disse um porta-voz da Comissão Europeia em email.

O Google pode ser multado em até 7,4 bilhões de dólares, ou 10 por cento de seus lucros globais se for considerado culpado por ter infringido regras da UE.

A empresa também enfrenta acusações de favorecimento de seu serviço de compras nos resultados de buscas na internet e bloqueio de competidores em anúncios em buscas online.

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Inicialmente o prazo para o Google responder era 27 de julho, mas a empresa pediu prorrogação até 7 de setembro.

"Sobre o Android, o prazo final fixado pela Comissão para uma resposta após o pedido de extensão feito pelo Google é 20 de setembro", disse um porta-voz da Comissão Europeia em email.

O Google pode ser multado em até 7,4 bilhões de dólares, ou 10 por cento de seus lucros globais se for considerado culpado por ter infringido regras da UE.

A empresa também enfrenta acusações de favorecimento de seu serviço de compras nos resultados de buscas na internet e bloqueio de competidores em anúncios em buscas online.

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