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Goldman Sachs transferirá mil funcionários de Londres por Brexit

As entidades internacionais cuja sede europeia se encontra em Londres correm o risco de perder o "passaporte europeu"

Goldman Sachs: uma parte das equipes londrinas também pode ir para Espanha, França e Polônia (Chris Hondros/Getty Images/AFP)

Goldman Sachs: uma parte das equipes londrinas também pode ir para Espanha, França e Polônia (Chris Hondros/Getty Images/AFP)

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AFP

Publicado em 19 de janeiro de 2017 às 09h49.

O banco americano Goldman Sachs planeja reorganizar seus efetivos em reação ao Brexit, em particular transferindo até mil funcionários de Londres a Frankfurt, afirmou nesta quinta-feira o jornal alemão Handelsblatt.

"O número de empregados no Reino Unido deve ser dividido em dois para terminar em 3.000, já que a entidade quer deslocar postos dentro da Europa e para sua sede em Nova York", escreveu o jornal econômico alemão citando fontes financeiras não identificadas.

O banco "fala da transferência de até mil funcionários a Frankfurt, entre eles os vinculados às operações de negócio e os banqueiros de alto nível", para aproveitar a presença do Banco Central Europeu (BCE) na capital financeira alemã, segundo o jornal.

Uma parte das equipes londrinas também pode ir para Espanha, França e Polônia, enquanto outros funcionários serão levados a sua sede em Nova York, acrescenta Handelsblatt.

Na quarta-feira, o banco britânico HSBC confirmou que mil postos de trabalho de seu banco de investimentos em Londres devem ser deslocados a Paris com a saída do mercado único europeu anunciada na terça-feira pela primeira-ministra britânica, Theresa May.

As entidades internacionais cuja sede europeia se encontra em Londres correm o risco de perder o privilégio ("passaporte europeu"), que lhes permite fazer negócios nos 28 países da UE.

Por isso, buscam localizações alternativas para algumas de suas atividades, com Frankfurt, Paris e Dublin principalmente na mira.

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